Setembro Roxo: Simpósio debate assuntos voltados ao Alzheimer
A doença é irreversível, progressiva e afeta toda a cognição, o que dificulta a execução de tarefas diárias simples
O Governo do Amapá realizou o 1º Simpósio Amapaense Multidisciplinar em alusão ao Setembro Roxo. Com o tema ‘Construindo apoios e multiplicando conhecimentos sobre a Doença do Alzheimer e outras demências’, a programação aconteceu durante a manhã de quarta-feira (21) no Museu Sacaca.
Voltadas ao mês mundial da doença de Alzheimer, as atividades contaram com palestras sobre cuidados, diagnósticos e políticas públicas. A doença causa problemas na memória, pensamento e comportamento.
“Cada vez mais, vemos essas doenças no nosso cotidiano, tanto no Amapá, como no Brasil todo, estamos aqui hoje para mostrar que precisamos juntar todos os poderes públicos para realizar uma assistência para essas pessoas”, afirmou a palestrante e conselheira nacional de saúde, Walquiria Alves.
A doença é irreversível, progressiva e afeta toda a cognição, o que dificulta a execução de tarefas diárias simples. A doença normalmente acomete pessoas com idade superior a 60 anos, mas pode ocorrer, também, em indivíduos mais jovens.
O tratamento retarda o avanço da doença e ajuda a preservar algumas funções intelectuais dentro do possível. “Estamos realizando este evento com o intuito de conscientizar as pessoas, apesar do Alzheimer não ter cura, ele tem tratamento, e quanto mais cedo a doença for diagnosticada, o tratamento é mais fácil de ser realizado”, afirmou a Gestora da Coordenadoria de Políticas Públicas de Atenção à Saúde (CPAS), Goreth Espindola.
Para o diagnóstico, o usuário do SUS no Amapá pode procurar um psiquiatra, neurologista ou geriatra na rede estadual de saúde.
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