Cidades

Setor oleiro-cerâmico do Amapá vive situação de extrema dificuldade, diz presidente de sindicato

Izaias Antunes afirma que a cadeia produtiva precisou se adaptar ao novo momento global


O empresário Izaias Mathias Antunes, presidente do Sindicato Estadual Oleiro-Cerâmico das Indústrias Amapaenses (Seibco), disse nesta quinta-feira (9), que as fábricas de tijolos (olarias) e produtos cerâmicos, atravessam um momento de extrema dificuldade para manter um nível de produção que possa atender a demanda que se estabeleceu nesse momento de pandemia.

 

Dos problemas enfrentados, Mathias disse que podia citar, desde a crise imobiliária de 2015, que os fez reduzir drasticamente as fábricas e níveis de produção, pelos problemas econômicos que o país passa, reajuste sucessivos e exorbitantes de tarifa elétrica, igualmente reajustes abusivos de combustíveis que são utilizados nas máquinas para extração de argila e entrega de produtos cerâmicos acabados, problemas sazonais de intensas chuvas ocasionando as cheias dos rios e alagamentos das ressacas o que dificulta exploração de argila e secagem de produtos cerâmicos.

 

“Por fim, tivemos nossa falta de material para queima dos produtos como lenha, paletes, sarrafos e afins, que nos fez reduzir consideravelmente a produção. Ressaltamos que o momento nos obrigou a aplicar um reajuste nos preços dos nossos produtos, com cada empresa avaliando sua planilha de custos. A cadeia produtiva de material cerâmico no Amapá, também, precisou se adaptar ao novo momento global”, acrescentou.

 

Izaias Mathias Antunes reconheceu ser verdade que em toda atividade pode haver pessoas ou empresas que possam agir de má fé e queiram ou possam lesar o consumidor, coisa que o sindicato repudia em todas as vertentes. “Solidarizamos com a sociedade e manteremos o compromisso de trabalhar na forma da lei e continuar contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do estado do Amapá. Ficamos a disposição para contribuirmos com mais informações, assim que possível e agradecemos a compreensão de todas as autoridades e população amapaense”, concluiu.


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