Setrap encaminha equipe para fazer manutenção na Ponte do Maracá
Estrutura da ponte foi queimada durante protesto. Após vistoria, será realizada a manutenção emergencial
A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) encaminhou nessa quinta-feira, 15, uma equipe técnica para avaliar os danos causados pelo incêndio que destruiu parcialmente a ponte do distrito do Maracá, localizado no trecho sul da BR 156. O caso aconteceu durante um protesto contra falta de água e luz que bloqueou os municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari.
Segundo o titular da Setrap, Jorge Amanajás, posteriormente a vistoria técnica será dado início da manutenção emergencial da estrutura da ponte. “Já estamos mobilizados para realizar o serviço e garantir a segurança no tráfego de veículos que passam pela ponte”, explicou.
A Polícia Militar (PM) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão dar suporte de segurança para evitar que o trabalho seja impedido por possíveis novos protestos. Na quarta-feira, 14, representantes da empresa responsável pela manutenção do trecho foram impedidos de realizar a vistoria. A Polícia Civil abriu uma investigação para responsabilizar os causadores do incêndio.
“Entendemos que o protesto da comunidade por energia elétrica seja pertinente, mas não deve ser aliado ao vandalismo e à depredação do patrimônio público, como ocorreu. Isso acaba prejudicando e isolando milhares de pessoas que precisam passar neste trecho diariamente”, frisou Amanajás.
O distrito do Maracá fica localizado em um dos três lotes do trecho sul da BR-156 dos quais o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é responsável pelas obras de pavimentação. Cabe ao Governo do Estado, os serviços de manutenção e conservação da área.
Tratativas
Na quarta-feira, moradores da comunidade se reuniram com um grupo de governo, formado por representantes de diversas Secretarias, que esclareceu normas do programa Luz para Viver Melhor e as medidas o Estado adotará até a inclusão da comunidade no sistema de energia elétrica.
A Sims atende a comunidade com 35 mil litros de óleo diesel mensal para os geradores de energia. A cota prevê o atendimento com 24 horas diárias de energia para consumo doméstico e de serviços essenciais. Nesse caso, o cidadão consome o produto, mas não paga por ele.
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