Cidades
Sindicato acusa empresa Pargel de não pagar salários de vigilantes
De acordo com a denúncia, a empresa recebe em dia os repasses do contrato que possui com a secretaria de estado de Administração (Sead), mas proprietário prioriza gastos pessoais, inclusive com carros de luxo, em detrimento dos funcionários. Em alguns casos salários estão em atraso há mais de seis meses e o 13º salário do ano passado ainda não foi pago.

Um ouvinte que se identificou como Almir, delegado do Sindicato dos Vigilantes do Amapá acusou através de telefone na manhã desta segunda-feira (23) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9) a emprega Pargel de não pagar salários de vigilantes. Segundo ele, a empresa recebe em dia os repasses do contrato que possui com a secretaria de estado de Administração (Sead), mas proprietário prioriza gastos pessoais, inclusive com carros de luxo, em detrimento dos funcionários. Em alguns casos salários estão em atraso há mais de seis meses e o 13º salário do ano passado ainda não foi pago.
“Eu sou vigilante da Pargel e faço parte do sindicato, por isso eu faço essa denuncia em nome do sindicato: a empresa está recebendo os repasses da Sead, mas os vigilantes ficam sem receber; tem vigilantes em Laranjal do Jarí que estão há seis, sete meses sem receber os salários, assim como também o funcionários entram de férias e mesmo depois de voltarem a trabalhar não recebem; nem mesmo o 13º salário do ano passado foi pago até hoje. Não sou contra que eles andem de carrões, mas tem que respeitar o trabalhador”, protestou.
Segundo Almir, os órgãos de controle externo e a Polícia Federal já foram informados dessa práticas, mas nenhuma providência foi tomada para coibir os abusos: “Nós já levamos essas denúncias ao Ministério Público do Trabalho, ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal e à Justiça do Trabalho, mas essas práticas continuam, eu não entendo porque esses órgãos não atuam. Eu alerto esses órgãos fiscalizadores porque com certeza a Pargel vai ser uma das empresas que vão estar no foco ano que vem por enriquecimento ilícito; os caras estão comprando tudo e o trabalhador não recebe”, previu
A reportagem tentou contato com a empresa Pargel através dos telefones (96) 98xxx-9×94 e 99xxx-x465, mas ninguém atendeu as ligações e até o fechamento desta matéria não houve retorno.
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