Superintendente da SVS explica motivo de baixa porcentagem de vacinados no Amapá
Segundo Dorinaldo Malafaia, o sistema de dados que faz os cálculos gera um valor referente à população em geral, e não por grupos prioritários.
Lana Caroline
Da Redação
Na manhã desta quarta-feira (30), durante o programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9 FM), o superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia, explicou sobre a baixa porcentagem de vacinados no estado do Amapá. Segundo ele, o sistema de dados que faz os cálculo gera um valor referente à população em geral, e não por grupos prioritários.
“São duas questões: A primeira tem a ver com a alimentação de informações no sistema. Por isso que existe um burocrata, que faz as anotações, e uma pessoa que alimenta isso no sistema nacional. Existe uma diferença entre vacinas que foram destinadas e a estatística que está parada. Segundo, quando se avalia o sistema que armazena os dados, eles são feitos de maneira absoluta. Quando foi criada a metodologia de vacinação para o país, ela não foi feita de forma absoluta, mas de maneira proporcional a grupos prioritários. Quando pegamos os dados por grupos prioritários, alcançamos as metas, só que o sistema apresenta de forma absoluta, da população em geral, mas o fornecimento de vacinas não foi só para a população em geral, mas sim para grupos prioritários. É algo até complexo de se explicar”, disse Dorinaldo.
Sobre testes para medir os níveis de anticorpos contra a Covid-19, o superintendente afirmou que esses testes não são feitos pela rede pública. “Esse teste laboratorial é chamado soro conversão. Não fazemos na rede pública, poderíamos fazer, mas não é um critério, hoje, pra gente.”
Ainda de acordo com Malafaia, no início da tarde desta quarta-feira (30), o Amapá recebe um novo lote de vacinas AstraZeneca com mais de 10 mil doses para ajudar no avanço da imunização da população.
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