SVS monitora impactos da cheia do rio Jari e demonstra preocupação com ‘parada’ da Cadam
Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), monitora impactos sanitários causados pela subida do rio Jari. Paralelo a isso, preocupação é com a chegada de trabalhadores de outros estados que farão a manutenção da empresa Cadam.
Lana Caroline
Da Redação
Sobre a assistência prestada pelo Governo do Estado para os municípios afetados pelas cheias dos rios, com atenção especial para Laranjal do Jarí, o superintendente de Vigilância em Saúde do Amapá, Dorinaldo Malafaia explicou, durante entrevista na manhã desta quarta-feira (26) ao programa radiofônico LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), que por determinação do governador Waldez Góes, as equipes de assistência voltaram ao município para fazer ações de monitoramento e que existe probabilidade de um aumento das águas dos rios os próximos dias.
“É muito provável que tenhamos um aumento do nível dos rios. A água não baixou nos últimos dias e agora teremos a influência da lua cheia com a precipitação de chuvas na cabeceira dos rios. São fenômenos que, juntos, ocasionarão maiores problemas naquela região”, declarou.
Outro ponto preocupante é a chamada ‘parada da fábrica’, que consiste em uma pausa nos serviços da empresa exploradora de minério, Cadam, para reparos interiores. Trabalhadores de outros estados e até países vem para fazer o trabalho de manutenção.
“Vamos conversar com a Cadam, pois essa parada representa a chegada de muitos trabalhadores de fora e nós precisamos ter esse diálogo com os representantes da empresa, pois temos um decreto governamental e um protocolo a ser seguido. Se muitas pessoas vêm de fora, precisamos monitorar, fazer testagens. É algo sério”, afirmou Malafaia
Equipes da Defesa Civil continuam em Laranjal do Jarí. Uma equipe clínica da SVS, juntamente com o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVIS), estão partindo em direção ao município nesta quarta-feira (26) para continuar os trabalhos.
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