Cidades

Taxistas propõem reajuste da tarifa taximétrica

Medida é necessária para compensar aumento abusivo do preço da gasolina, segundo sindicato da categoria



Mais de dois mil taxistas filiados ao Sindicato dos Taxistas do Município de Macapá (Sintáxi) iniciam nesta terça-feira, 10, um movimento para reivindicar o aumento das tarifas taximétricas. De acordo com o presidente do sindicato, Rizonilson Barros, a categoria vai reunir-se em Assembleia Geral a partir das 9h, na sede do Sintáxi (avenida Pedro Baião esquina com rua Hildemar Maia, Bairro Santa Rita). Na ocasião, será discutida a elaboração de uma planilha que subsidiará o aumento das tarifas.

Segundo Rizonilson, o aumento do preço da gasolina obriga o reajuste nas tarifas: “Antes, o preço do litro da gasolina girava em torno de R$ 2,77 a R$ 3,05. A ANP (agência Nacional do Petróleo) autorizou aumento de até 12%, só que os postos de combustíveis aumentaram acima desse percentual, de forma abusiva, tanto que tem postos cobrando até R$ 3,53 pelo litro, o que inviabiliza a manutenção das tarifas atuais”.

Outra proposta que será analisada pela Assembleia, de acordo com Rizonilson, é a apresentação de pedido ao prefeito Clécio Luís (PSol) para que os taxis passem a adotar, de forma ininterrupta a ‘bandeira 2’, que atualmente é de R$ 4,15 a parte fixa e R$ 3 o quilômetro rodado, até que a planilha seja concluída e apresentada à Prefeitura de Macapá.

Atualmente circulam em Macapá 925 taxis regularizados. De acordo com o presidente do Sintaxi, o número de clandestinos é incalculável, o que prejudica ainda mais a categoria: “Já pedimos audiência ao prefeito Clécio, para que essa questão seja discutida. Vamos pedir ao Prefeito que cobre da CTMac (Companhia de Trânsito de Macapá) maior rigor na fiscalização, para fechar o cerco contra os piratas”, revelou Rizonildo.

Para o comerciante Antônio Marques da Silva, 43, o aumento das tarifas é inviável: “Vivemos uma fase de crise que só o Governo Federal não vê. O aumento do preço dos combustíveis foi um erro, porque isso acaba deflagrando aumento em tudo, como, agora, as tarifas de taxi. Sou usuário contumaz de taxi, mas vou ser obrigado a rever essa prática se o aumento for consumado”.

Já a autônoma Maria Feliciana é favorável: “Ora, meu amigo, se o preço do combustível aumenta, automaticamente tem que aumentar o preço das tarifas, e isso vai também acontecer com as passagens de ônibus, porque eles só funcionam se houver combustível”, argumenta.


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