Cidades

Taxistas reclamam de cobrança de “pedágio” do Trapiche Eliezer Levy

Profissionais dizem que moradores em barracos de uma obra inacabada só permitem acesso de táxis mediante o pagamento de uma taxa


Taxistas de Macapá reclamaram na manhã desta segunda-feira (17) no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que moradores em barracos de uma obra inacabada no Trapiche Eliezer Levy só permitem o acesso de veículos ao local para apanharem passageiros de embarcações com suas bagagens mediante o pagamento de “pedágio”. Segundo eles, se o pagamento não for feito o acesso é negado, e eles são inclusive ameaçados.

Segundo o taxista Carlão, essa cobrança vem causando prejuízos à categoria e aos passageiros de embarcações que atracam no Trapiche: “Os barcos não conseguem atracar nas escadarias do Santa Inês quando a maré está baixo e atracam na ‘cabeça’ do Trapiche, que fica cerca de 500 metros distante da Orla; mas somos impedidos de pegar os passageiros e suas bagagens por pessoas que estão morando em barracos da obra, que está abandonada a mais de oito anos, e esse acesso só é permite se houver o pagamento de uma taxa, ou mesmo quando pilotos de embarcações autorizam a entrada através de sinalização; mas na maioria das vezes eles só abrem o portão se a gente pagar alguma coisa”.

De acordo com o taxista, os moradores dos barracos dizem que são autorizados a permanecerem no loca: “Aquela obra é do governo, e nós gostaríamos de saber a quem podemos nos dirigir para resolver o problema, e com autorização de quem eles moram ali; pra ter ideia do absurdo que está acontecendo, como sempre ocorre, eles impediram nosso acesso ao Trapiche na madrugada de hoje (segunda-feira); nós insistimos, eles nos xingaram e nos impediram fazendo ameaças e até chamaram a polícia; aquele local é público, o acesso não pode ser cobrado”.

Carlos também denunciou o perigo que entulhos da obra representam às pessoas que frequentam o local: “O tapume feio caindo aos pedaços, ferros expostos com riscos paras pessoas que tomam banho, principalmente crianças, sem que ninguém tome providências para resolver o problema, e ainda tem essas pessoas que se agem como se fossem donos do Trapiche, dizendo que estão ali a mando de alguém, mas não revelam nomes, não dizem quem mandou eles morarem ali. Queremos saber de quem partiu essa autorização. É preciso acabar com essa cobrança ilegal e abusiva”, desabafou.


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