Cidades

Técnicos em saúde passam por aperfeiçoamento para potencializar o rastreamento e monitoramento da covid-19

Profissionais do Estado, Hospital Universitário e Prefeitura Municipal de Macapá passam por treinamento para avançar no rastreamento e monitoramento de contactantes.


Foto: Marco Antônio P. Costa

Nesta terça-feira, 24, profissionais de saúde do Estado, Hospital Universitário (HU) e do município de Macapá, receberam treinamento para aperfeiçoar o rastreamento e monitoramento de pessoas com covid-19 e seus contactantes.

 

O treinamento ocorreu no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/SVS), no centro de Macapá, e contou com a participação dos técnicos do Ministério da Saúde (MS).

 

Os técnicos do MS estão no Amapá somando esforços com o Estado sobre o plano de contingência a partir do diagnóstico positivo para variante Delta dos cinco tripulantes do navio liberiano Mandarin Dalian, que está fundeado no Rio Amazonas, na frente de Macapá.

 

Com o avanço do processo de vacinação e com a diminuição de casos de covid-19 em todo o Estado, o rastreamento e monitoramento de contactantes, que já é feito desde logo após o início da pandemia, também deve avançar, com o objetivo de superar a covid-19.

 

“A nossa ideia é conseguir trabalhar os casos contactantes dos positivos para que a gente possa desenvolver o bloqueio da cadeia de contato e conseguir, definitivamente, controlar a propagação da doença no Estado. Então, é uma estratégia que irá se somar à vacinação para que a gente tenha sucesso no controle da doença”, declarou Margareth Gomes, diretora executiva da vigilância em saúde da SVS.

Telemonitoramento

A equipe clínica da SVS, trabalhadores do HU e da vigilância em saúde da Prefeitura de Macapá, recebem os dados dos pacientes com exames positivos para covid-19, entrevistam esses pacientes e começam a fazer o rastreio de todas as pessoas com quem tiveram contato no período ativo da doença. Boa parte deste procedimento é realizado por telefone, e quando necessário se faz uma visita in loco. A partir daí, também acompanham essas pessoas.

No caso do desenvolvimento de sintomas, essas pessoas também podem receber a visita de uma equipe clínica, com médicos, enfermeiros e técnicos, que instruem sobre os procedimentos: Isolamento social, observação ou internações em casos agravados.

Mandarin Dalian

No caso dos tripulantes do Mandarin Dalian, a estratégia passa por três etapas: Profissionais e pessoas do porto que, porventura, possam ter tido contato com algum dos tripulantes; equipes das unidades de saúde que atenderam os pacientes e familiares desses trabalhadores de saúde que tiveram contato com os tripulantes. O procedimento já está sendo realizado, desde o dia em que houve a confirmação dos diagnósticos.


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