Cidades

Técnicos são capacitados para minimizar desastres naturais

A formação, que se estende até 1º de junho, é promovida pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e ministrada pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM).


Teve início nesta terça-feira, 30, o curso de Risco Geológico e Hidrológico na Amazônia, voltado para os técnicos da Defesa Civil que atuam em todos os municípios do Estado do Amapá. A finalidade é contribuir para o melhor desempenho dos técnicos municipais na minimização dos riscos à população causados por processos de deslizamento de encosta, inundações e enchentes.

A formação, que se estende até 1º de junho, é promovida pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e ministrada pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM).

Participaram do encontro representantes da Defesa Civil de todos os municípios, além de instituições e órgãos como a Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Secretarias de Estadual de Inclusão e Mobilização Social (Sims) e de Meio Ambiente (Sema).

Para o secretário executivo da Defesa Civil Estadual, coronel Veríssimo Freitas, os esforços estão voltados para tornar a Defesa Civil cada vez mais preparada para reduzir riscos e desastres, ampliar sua atuação em ações de gestão de riscos, prevenção, preparação, resposta e reconstrução.

“A formação passa pelo direcionamento de reconhecimento de área, como casas construídas em encostas e em locais inapropriados, para que, a partir daí, se possa fazer um planejamento para solucionar o problema ou diminuir o impacto”, pontuou Veríssimo.

Ainda de acordo com o coronel, ainda neste primeiro semestre serão ministrados para este público os cursos “Como dar a melhor resposta para a reconstrução” e “Como elaborar planos contingenciais”. Após as capacitações será realizado um mapeamento nas áreas de risco geológico e hidrológico nos municípios de Calçoene, Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari cujo o objetivo é identificar, delimitar e caracterizar áreas sujeitas à ocorrências de deslizamento e enchentes. A visitas deverão ocorrer no período de 1º à 16 de junho.
O pesquisador em Geociência, Lenilson Queiroz, destacou que o governo federal tem a preocupação de identificar e conhecer as áreas de riscos para envio de recursos. “O trabalho de levantamento resulta na emissão de um boletim, alertas que são compartilhados nas esferas administrativas e abrem espaço para a captação desses recursos”, disse.


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