Cidades

Tecnologia 5G está pronta em Macapá, mas depende de regulamentação legal

À Câmara Municipal cabe elaborar regulamentação a ser sancionada pela prefeitura


 

A tecnologia, como anunciado há dias, está toda pronta nesta quinta-feira, 6, pelas operadoras de telefonia, mas a 5G ainda não pode ser usada em Macapá, por falta de regulamentação legal. Essa explicação foi dada hoje de manhã, no Sistema Diário de Comunicação, pelo secretário estadual de ciência e tecnologia, Rafael Pontes.

 

Segundo o anunciado em todo o Brasil, as prestadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G, realizada no ano passado, poderiam ativar estações com a tecnologia de quinta geração do serviço móvel, na Amazônia, nas cidades de Macapá (AP), Belém (PA), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).

 

A expectativa no meio da população era grande. O Diário do Amapá, edição impressa, chegou até a abrir manchete dizendo que Macapá amanheceria com a tecnologia 5G. O jornal não deu ‘barrigada’. A informação foi correta, porque de fato a tecnologia 5G está pronta para instalação a partir desta quinta-feira na capital, mas infelizmente a Câmara de Vereadores não agiu para que adequasse o município à novidade.

 

Ao Sistema Diário, o secretário Rafael Pontes informou que a ativação da 5G só pode ser usufruída mediante uma regulamentação em lei que tem que ser elaborada nas câmaras municipais e sancionadas pelas prefeituras, o que até agora não ocorre no âmbito de Macapá, apesar de ser realidade em outros centros do país.

 

“É importante ficar atento porque a partir do momento em os operadores começam a implantar antenas nas estruturas municipais, os dados que vão circular serão dados da população, daí ter que haver zelo pelos espaços públicos ou privados do município. Então, é preciso que os vereadores se apropriem desse tema, debatam e criem uma regulamentação”, alertou o secretário.

 

Rafael ainda explicou que 5G é uma tecnologia que transmite maior qualidade no acesso, porque tem maior quantidade de equipamentos espalhados. “Com a 5G vamos ter muito mais antenas instaladas em áreas hoje cobertas. Teremos também uma sensação de conectividade muito melhor nas áreas hoje descobertas de sinais”, ensinou o secretário, que também é professor de computação na Unifap.

 

 


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