Cidades

Teles Júnior destaca a recuperação da economia e comemora recuo da inflação

Secretário de Planejamento diz que apesar dos avanços o parcelamento dos salários do funcionalismo estadual prosseguirá até o primeiro trimestre do ano que vem


O titular da secretaria de estado de Planejamento (Seplan) afirmou na manhã desta quinta-feira no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9) que apesar dos avanços que o governo do Amapá vem conquistando na economia, o parcelamento dos salários do funcionalismo estadual deverá continuar ocorrendo até pelo menos o primeiro trimestre de 2018. Ele se disse otimista com a possibilidade de conclusão da aprovação das reformas pelo Congresso Nacional e comemorou o recuo da inflação em Macapá, de acordo com pesquisa feita pela Seplan.
“O IPC Macapá, que é feito há 30 anos pelo departamento de estatística da secretaria faz um parâmetro da evolução de preços em cerca de 100 produtos em mais de 290 estabelecimentos. Comparativamente com a pesquisa anterior, o quadro vem apresentando deflação, sobretudo nos preços dos alimentos, que é um dos principais componentes da inflação; fechar o ano com a inflação abaixo de 3,5% como está previsto reflete na agricultura, mas também viabiliza a estabilidade da economia e a queda juros no Brasil”, analisou.
 
De acordo com a pesquisa, que aferiu os preços praticados no mês de agosto, os setores que mais tiveram queda nos braços foram nos serviços essenciais: vestuário (-3,55%), transporte (-2,83%) e alimentação (-2,41), recuando a inflação acumulada para 1,67% no ano.
Para Teles Júnior, apesar dos números, que também refletem o desempenho da economia nacional, o Brasil só vai retomar o crescimento com a aprovação das reformas que estão sendo analisadas pelo Congresso Nacional: “É importante frisar que há uma expectativa muto grande no mercado pela aprovação das reformas, sobretudo a reforma previdenciária, que é a mais importante, e quando isso ocorrer teremos o círculo de reforma concluído para colocar o Brasil na rota do desenvolvimento sustentado. Se essa aprovação ocorrer até o final do ano, já a partir de 2018 vão ser gerados muitos investimentos, principalmente com as privatizações das companhias de saneamento e energia, aeroportos e portos”, previu.
 
Crise na saúde
Perguntado sobre a razão da forte crise na área de saúde em todo o país, com o Amapá incluído, Teles Júnior atribuiu aos cortes de repasses federais: “Os repasses do SUS (Sistema Único de Saúde) para os estados caíram quase 20% de um ano para o outro, mas paralelamente as demandas crescem, além da demanda reprimida, tanto que o gasto em saúde publica cresceu de 2006 a 2016 em torno de 200%”.
Uma das alternativas, segundo o secretário, é a gestão compartilhada: “Eu aposto muito nos novos modelos de gestão, como já vamos iniciar até novembro da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Zona Sul, porque é preciso trabalhar a saúde publica com o conceito de produtividade; é o que se busca agora com as organizações sociais, através de co-gestão com o Poder Público”.

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