Cidades

Tjap e sindicato dos serventuários discutem questões salariais

Em relação à promoção dos servidores, ficou decidido que será estudada alternativa de parcelamento por uma equipe técnica formada por membros do Tribunal e do sindicato, uma vez que o valor totaliza mais de R$10 milhões.


A desembargadora Sueli Pini, presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), reuniu com representantes do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinjap) para dialogar sobre promoção dos servidores e reposição salarial. Durante a reunião foram apresentados ao sindicato os números do orçamento do Judiciário para 2016, que, segundo a presidente, teve significativa redução do valor pleiteado pelo TJAP, na ordem de R$72 milhões.

Em relação à promoção dos servidores, ficou decidido que será estudada alternativa de parcelamento por uma equipe técnica formada por membros do Tribunal e do sindicato, uma vez que o valor totaliza mais de R$10 milhões.

O diretor-geral do TJAP, Márcio Régio Evangelista Barroso, disse que o Tribunal de Justiça do Amapá tem o maior interesse em buscar alternativas para resolver a questão dos servidores, mesmo nesse período de grave crise econômica no Brasil e no estado.

“Ficou acertado que técnicos do TJAP e membros do SINJAP irão a Brasília na primeira semana de março para verificar a possível transposição de servidores do Judiciário para o quadro da União, o que viria a desonerar a nossa folha de pagamento, permitindo uma folga maior no orçamento do Judiciário”, explicou Barroso. 

O presidente do SINJAP, Jocinildo Moura, disse que a direção do sindicato tem interesse nas conversações com o TJAP, tendo a presidência deixado claro que a via do diálogo é a ideal e deve ser buscada permanentemente.

Sobre a diferença da reposição salarial de 2015, de 2,13%, a presidente do Tribunal de Justiça lembrou que no acordo celebrado na ação de greve ficou consignado que a diferença seria implementada caso o Poder Executivo concedesse ao Tribunal crédito adicional específico, o que, infelizmente, não ocorreu, até mesmo em razão da grave crise econômica, ficando o reajuste de 2015 em 6%, à semelhança do Ministério Público Estadual que concedeu 6,41% aos seus servidores.


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