Trabalho coletivo une comunidade escolar na revitalização do p
Ação permitiu, também, reflexão sobre o cuidado com o meio ambiente
As 150 crianças da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eficaz, localizada no Jardim Felicidade, foram surpreendidas com uma “baita” surpresa ao chegarem nessa segunda-feira, 11, para estudar. Os olhos se encheram de alegria ao verem que o parquinho havia sido completamente revitalizado, ganhando cores, flores, brinquedos novos, areia e tudo o que faz com que o aprendizado fique mais divertido fora da sala de aula.
Na eficaz, o educar converteu-se numa responsabilidade coletiva, na qual professores e gestores passaram a contar com a parceria de um grupo de oito acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), que por quase um ano estagiaram na unidade, e também com a aliança firmada com a família dos alunos. Os acadêmicos desenvolveram o seu projeto de intervenção no cuidado do parque da Eficaz. Assim, no sábado, 9, no “canteiro de obras” do parquinho foi uma festa regada de solidariedade. Enquanto os pais, acadêmicos e funcionários da escola metiam a mão na massa para reformar o espaço, as mães cuidavam com dedicação da feijoada que ia alimentar os voluntários.
“A educação também deve acontecer por meio da gestão de parcerias, envolvendo a escola com a comunidade e outros parceiros. São essas experiências que fazem total diferença na formação das crianças. Como educadora, estou realizada. Mas sei que precisamos trabalhar ainda mais essa relação com os pais, nos aproximar mais, eles precisam estar mais presentes na escola e no aprendizado de seus filhos, e esses momentos são de uma aproximação única, de estreitamento de laços”, declara a diretora da Eficaz, Maria Luisa Marques.
Além da prática coletiva, a revitalização do parquinho também permitiu a reflexão sobre o cuidado com o meio ambiente, por meio da reciclagem, reutilização e transformação de pneus velhos em peças decorativas, espalhadas por todo o ambiente como floreiras, cercado, brinquedos. São ideias simples, mas inovadoras, para fazer com que esses objetos deixem de ocupar espaço no quintal, e não sejam mais uma ameaça para a saúde, ao deixar de servir como foco do mosquito da dengue.
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