Travessia de balsas é paralisada por nove horas no rio Matapi
Trabalhadores que operam as balsas que fazem a travessia de veículos sobre o rio Matapí, entre os municípios de Santana e Mazagão, paralisaram as atividades às 0h desta sexta-feira, 12, em protesto aos três meses de salários atrasados. Os balseiros dizem que na semana passada houve uma suspensão do serviço por falta de combustível nas […]
Trabalhadores que operam as balsas que fazem a travessia de veículos sobre o rio Matapí, entre os municípios de Santana e Mazagão, paralisaram as atividades às 0h desta sexta-feira, 12, em protesto aos três meses de salários atrasados. Os balseiros dizem que na semana passada houve uma suspensão do serviço por falta de combustível nas embarcações, mas que logo o problema foi sanado.
A Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap) foi procurada durante toda a manhã de ontem, mas sem retorno das ligações para explicar a situação. A secretária Laura Souza, titular da pasta, manteve contato com os trabalhadores nas primeiras horas da manhã, assegurando que até segunda-feira, 15, os pagamentos seriam regularizados.
“Vamos esperar até segunda-feira pela manhã, conforme ela garantiu, mas se nada for resolvido iremos paralisar por tempo indeterminado”, assegurou um dos líderes do movimento que não quis se identificar.
A paralisação das balsas causou quilômetros de congestionamento nas duas margens do rio. Muitos trabalhadores acabaram perdendo o dia de trabalho. Uma das alternativas encontradas em meio à paralisação foi a utilização de catraias. Pela travessia os catraieiros cobraram R$ 2,00 por pessoa. Era visível a superlotação das pequenas embarcações que navegaram sem nenhuma fiscalização.
Por volta de 9h as balsas voltaram a operar. A situação ficou complicada durante todo o dia, já que o número de carros, caminhões e ônibus que aguardavam na fila era gigantesco. Alguns pacientes que eram trazidos de ambulância para Macapá também acabaram prejudicados com a paralisação.
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