Cidades

Três casos da variante Delta são confirmados em Macapá

Os pacientes são dois homens, de 27 e 39 anos, com atendimento realizado em 05/08; e uma mulher idosa, de 63 anos, atendida em unidade de saúde no dia 3 de agosto.


Railana Pantoja
Da Redação

 

O Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo (LVRS) do Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) confirmou à Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS/AP) nesta quinta-feira (9), que três casos da variante Delta do novo coronavírus foram detectados em amostras de moradores de Macapá analisadas pelo laboratório.

Os pacientes são dois homens, de 27 e 39 anos, com atendimento realizado em 05/08; e uma mulher idosa, de 63 anos, atendida no dia 3 de agosto. “Recebemos o resultado desses três sequenciamentos genéticos e confirmamos a variante circulando em Macapá. Todos os pacientes residem aqui e são casos recentes, datados em agosto. É um alerta, porque não tínhamos, até então, casos da variante Delta em solo amapaense. Já esperávamos que fosse acontecer, é o ‘curso natural’ da pandemia, mas, lembramos que não tem nada a ver com os casos importados dos navios estrangeiros que estavam aqui na orla”, garantiu o superintendente da SVS/AP, Dorinaldo Malafaia.

O paciente de 27 anos já tomou a primeira dose da vacina da Pfizer; o outro homem, de 39 anos, está com o esquema vacinal completo da Astrazeneca; e a mulher, de 63 anos, apesar de já ter passado o período para fechar o ciclo de imunização, tomou apenas a primeira dose da Astrazeneca. “Nenhum deles agravou ou está internado, nós estamos monitorando. Isso é um reflexo da imunização, temos observado no Brasil que a vacina se mostra eficaz na contenção das variantes, no sentido de evitar o agravamento. No Amapá temos uma cobertura excelente, de mais de 70% com a primeira dose, e isso tem bloqueado o desenvolvimento da doença”, avaliou.

Os casos não são considerados importados, já que os três pacientes não têm histórico de viagem. Outras amostras estão em análise fora do estado. “Reforço que não tem nada a ver com os navios esses casos de Macapá. Além de viagem aérea, a gente tem portas de entrada pelas estradas, pessoas que chegam do platô das Guianas, embarcações, enfim. Ainda não conseguimos detectar todo o rastreio desses três casos, mas estamos buscando, acompanhando os casos e os contactantes, até mesmo para saber se os pacientes ainda estão transmitindo o vírus”, finalizou o superintendente.


Deixe seu comentário


Publicidade