Cidades

“Uma chuva muito acima do que o nosso sistema de drenagem poderia aguentar”, diz Clécio sobre alagamentos

Prefeito da capital reconhece que sistema de drenagem ainda é deficiente e garante atuação das equipes nas ruas verificando ‘ponto a ponto’.


Railana Pantoja
Da Redação

 

Após a forte chuva que atingiu a capital neste domingo (22), diversos pontos ficaram alagados e alguns moradores tiveram a casa invadida pela água da chuva. O prefeito de Macapá, Clécio Luís, diz que não estava na previsão uma chuva tão intensa, em pouco tempo.

“Foi muita chuva, em pouco tempo. Um volume de água que não tínhamos previsão, de nenhum instituto que consultamos. Foi uma chuva muito acima do que o nosso sistema de drenagem, que é deficiente e todos sabem, poderia aguentar. E existe o descarte elevado de entulhos, papelão, madeira, enfim; tudo isso é levado para nosso sistema de drenagem durante as chuvas, e provoca os alagamentos”, reconheceu o prefeito.

De acordo com Clécio, é a segunda vez que uma chuva intensa atinge Macapá em novembro, sendo a primeira no dia 3, data do apagão. Para tentar minimizar os impactos, equipes da Prefeitura estão nas ruas.

“Tivemos 74 milímetros de chuva em menos de uma hora. Não tem sistema de drenagem aqui, ou em qualquer lugar do mundo, que suporte essa quantidade em pouco tempo. E aí, obviamente, a cidade sofreu bastante a partir das 16h. Fomos pra rua rapidamente, mobilizamos equipes e hoje (23) vamos continuar. Segundo o Ciodes, foram 30 ocorrências. Tentamos ontem socorrer as mais difíceis e na manhã de hoje continuamos”, garantiu.

O canal do Beirol, na zona sul de Macapá, foi uma das áreas mais afetadas, principalmente por ser obstruído com lixo.

“Nós identificamos muito lixo. Além do ‘lixo branco’, que são as garrafas e sacos plásticos, encontramos muita incidência de papelão e madeira, e isso estava obstruindo as galerias. Na 13 de setembro precisamos ver o que é, lembrando que ali tem uma obra de duplicação e foi justamente onde vimos as imagens mais fortes. E tem o alagamento da JK, que não tem nada a ver com a obra recente que fizemos. Esses são só alguns dos pontos mais críticos”, finalizou Clécio Luís.


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