Cidades

UPA Zona Sul registra 250 mil procedimentos em um ano de funcionamento

Junho de 2018 foi o mês com o maior número de atendidos: 6.584 pessoas; só nesse período foram realizados mais de 24 mil procedimentos clínicos.


A primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região sul da capital registrou uma marca superior a 250 mil procedimentos em um ano de funcionamento. A UPA Zona Sul, que é a principal referência no atendimento secundário de baixa e média complexidade, completou no dia 18 de maio, um ano de serviços prestados à população.

A unidade conta com estrutura para fazer exames de raios-X e eletrocardiograma – procedimentos muito solicitados em situações de urgência e emergência. Ela atende uma média de 200 pacientes por dia, entre adultos e crianças, chegando a 20 mil procedimentos por mês.

Junho de 2018, foi  mês com maior número de atendidos com um total de 6.584 pessoas atendidas. Só nesse período, foram realizados, em média, 24.854 procedimentos clínicos entre consultas médicas, exames laboratoriais, raios-X, suturas, curativos, administração de medicamentos, entre outros.

A UPA Zona Sul é a primeira unidade estadual a ser gerenciada em coparticipação com a Organização Social de Saúde (OSS), Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), entidade sem finalidade lucrativa, que colabora com a administração para a realização do serviço público.

A secretária adjunta de Gestão à Saúde, Clélia Gondim, ressaltou que a UPA tem grande aceitação das pessoas que moram na região sul de Macapá e cumpre o papel de oferecer, principalmente, um atendimento humanizado. “Isso reforça o compromisso da gestão em oferecer um serviço qualificado aos usuários, com 100% de cobertura no que tange ao atendimento baixa e média complexidade”, frisou a secretária.

Um questionário da IBGH sobre satisfação no atendimento feito com os usuários apontou que 98,5% dos pacientes consideram o atendimento ótimo ou bom na unidade. A UPA ainda contribui para desafogar os atendimentos na mais procurada unidade hospitalar da rede pública estadual, o Hospital de Emergência (HE).

A dona de casa Iguaciara de Almeida, 35 anos, levou a filha, a pequena Ana Beatriz de 2 anos, que estava com problemas respiratórios, para a UPA. Segundo ela, o ótimo atendimento faz com que ela sempre procure a unidade quando necessário.

“Aqui todos os profissionais são atenciosos. Minha mãe tem pavor de hospital, e quando precisei trazê-la aqui ela saiu muito satisfeita. Confio em trazer toda a família na UPA”, disse Iguaciara.

Os usuários também têm à disposição, sala de curativos, sala de inalação com sete poltronas, coleta de sangue, sala de espera, posto de enfermagem e leitos para observação, sendo quatro adultos e três pediátricos.

Classificação de risco

Desde sua inauguração, a UPA Zona Sul funciona com o método de classificação de risco, em que o paciente é submetido a uma triagem logo que dá entrada em busca de atendimento na unidade. É através dela que é avaliada a gravidade do caso e qual será o tempo estimado de atendimento.

Azul e verde são pacientes que não correm risco de morte e podem ser atendidos sem prioridade, ou deveriam ser atendidos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Um levantamento feito pela UPA Zona Sul apontou que 40% dos pacientes que procuram atendimento poderiam ter sido feitos em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Já o paciente que receber a pulseira amarela ou vermelha necessita de atendimento de emergência ou de urgência e será prioridade, pois corre risco de morte. Ele, então, é imediatamente encaminhado para o médico, que vai avaliar e tomar as providências necessárias. E o que receber a pulseira laranja é aquele que precisar de atendimento urgente com risco de agravamento do quadro clínico.


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