Cidades

Usuários reclamam da qualidade dos serviços prestados pela CEA

População contabiliza prejuízos por eletrodomésticos queimados e protesta contra aumentos já anunciados no preço das tarifas



 

Dezenas de ouvintes interagiram, pelo whatsapp e por telefone, na manhã dessa terça-feira, 14, com a bancada do programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), ancorada interinamente pelo jornalista Elden Carlos. Eles protestaram contra os prejuízos que vêm sendo acumulados por causa das “cada vez mais recorrentes” interrupções no fornecimento de energia elétrica e de água tratada, principalmente em Macapá.

“Nem sempre dá tempo de desligar os eletrodomésticos, porque muitas vezes a energia vai e volta rapidamente. E isso quando a gente é obrigada a ficar várias horas sem energia durante o dia e também noite, ocasionando, além dos prejuízos, transtornos e mesmo sofrimentos, sem que essa agonia tenha fim”, reclamou a dona de casa Eduarda Gomes, do bairro Zerão.

Para o comerciante Carlos Amoras, a situação está “insustentável” porque não se tem a quem recorrer: “O problema não é apenas o desconforto e os transtornos, que por si só nos levam até mesmo ao desespero. O problema maior está nos prejuízos, porque ninguém paga pelos danos causados pela péssima energia elétrica que recebemos. E o que é pior: as contas chegam sem qualquer desconto dessas interrupções, com vencimentos nas datas certas, mas, muitas vezes são entregues com muito atraso, com tarifas cada vez mais altas. Já perdi a conta dos prejuízos que tenho, permanentemente, por causa de alimentos que se perdem nos frízeres e geladeiras”, protestou.

Outra reclamação é no que diz respeito à falta de leitura dos medidores de energia elétrica, deficiência já admitida na semana passada, também no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), pelo presidente da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Ângelo do Carmo. Uma moradora do Bairro Jardim Felicidade relatou que estava habituada a pagar cerca de R$ 30 por mês pela energia elétrica consumida, mas neste mês a fatura pulou para R$ 164.


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