Cidades

Veterinários são capacitados para combater a peste suína

Estado não apresenta foco da doença desde 2009 e intensifica ações de combate à peste suína, com o cadastro de criadores.


Desde 2009, o Amapá não apresenta foco de peste suína, doença altamente contagiosa, causada por vírus e que pode prejudicar a economia. Manter o Estado longe da doença é o principal objetivo da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro).

Por isso, nesta terça-feira, 19, inicia a parte teórica de uma capacitação para médicos veterinários do órgão e técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

Na quarta-feira, 20, começa a parte prática, que será realizada em uma fazenda, localizada na zona oeste de Macapá. Dois instrutores do Ministério da Agricultura e uma médica veterinária da Universidade Federal do Amapá (Unifap) foram convidados para ministrar o curso.

Segundo a médica veterinária e responsável pela epidemiologia da Diagro, Rafaela Nunes, o curso é uma exigência do Ministério da Agricultura, que visa atender ao Programa Nacional de Sanidade Suídea, que tem como foco principal, a peste suína clássica. “Os nossos veterinários receberão treinamento para atender e trabalhar com o programa”, explicou Rafaela.

Ela acrescentou que o Amapá vem intensificando o combate à doença, através do cadastro de criadores que possibilita saber, por exemplo, o maior risco de entrada desse agente etiológico no Estado.

A veterinária ressalta que prevenir a doença é importante, pois um foco da peste suína pode trazer prejuízos para a economia do país e, consequentemente, do Amapá.

“Animais infectados precisam ser sacrificados. Isso acarreta prejuízos para o produtor, que fica impedido de comercializar os produtos e, com isso, o Estado deixa de arrecadar tributos”, frisou.

Sobre a doença
A peste suína clássica, também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença contagiosa e frequentemente fatal aos suínos.
Os animais infectados apresentam: hemorragia, que pode levar à morte; febre alta; falta de coordenação motora; orelhas e articulações azuladas; vômitos; diarreia; falta de apetite; esterilidade e abortos; leitões natimortos ou com crescimento retardado.


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