Cidades

Vigilância em Saúde descarta casos suspeitos de meningite no CongósVigilância em Saúde descarta casos suspeitos de meningite no Congós

Equipe da SVS monitorou a comunidade do bairro durante duas semanas numa área de ponte da 18ª Avenida do bairro, na Zona Sul de Macapá.


A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) descartou os casos suspeitos de meningite que estavam sob investigação epidemiológica numa área de ponte da 18ª Avenida do bairro Congós, na Zona Sul de Macapá.

 

Uma equipe da Vigilância em Saúde monitorava a região, após a morte de uma pessoa com suspeita de Doença Meningocócica (DM), no dia 18 de abril. O óbito deixou os moradores em alerta, os quais, acionaram a SVS, junto com o Conselho Estadual de Saúde (CES), para acompanhar os casos suspeitos e alertar a população quanto aos cuidados para se evitar a exposição à doença na região.

 

Depois de duas semanas monitorando os casos suspeitos, a SVS retornou ao bairro e apresentou aos moradores o laudo epidemiológico que descartou a confirmação de meningite nos moradores que vinham apresentando os sintomas da doença.

 

Orientações
Mesmo sendo dever do Município a execução de ações em vigilância em saúde, a SVS se dirigiu até o local indicado como suposto foco de contaminação e constatou a ausência do trabalho de vigilância e de limpeza por parte da prefeitura, a qual foi notificada pelo Estado sobre a situação.

 

Durante a visita ao bairro Congós, a equipe da SVS aproveitou para repassar orientações e explicar a importância da presença do poder público na vigilância da saúde da população. “Foi uma rodada de conversa muito proveitosa, na qual pudemos ouvir os moradores e responder, de uma forma simples e prática, as dúvidas a respeito de várias doenças”, avaliou o diretor executivo da SVS, Emanuel Bentes.

 

Também foram repassadas orientações sobre o cuidado com o lixo, problemas em relação ao esgotamento sanitário e água de qualidade e, os cuidados necessários para não se contrair doenças como meningite, leptospirose entre outras que são comuns em áreas insalubres. “A vigilância cresce quando ela interage com a população de uma forma clara, simples e tranquila. Nessa troca de experiências, nós também aprendemos com os saberes populares”, concluiu Bentes.


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