Cidades

Vigilância Sanitária desloca equipe de agentes de endemias para combater malária no Marabaixo

Indicadores da secretaria de Saúde apontam redução de 19% de casos da doença no estado, bairro registra crescimento, com 55 já confirmados este ano. SVS atribuiu ocorrência da doença à falta de ação conjunta com a prefeitura de Macapá.


A Superintendência de Vigilância Sanitária (SVS) está enviando uma equipe de agentes de endemias para a região dos bairros Marabaixo, que congrega quatro conglomerados habitacionais, para prevenção e combate à malária, que já registra 55 casos este ano, na contramão dos indicadores oficiais da secretaria de estado da Saúde (Sesa), que aponta redução de 19% dos casos da doença em todo o estado.

 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (20) pelo superintendente da SVC, Dorinaldo Malafaia, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90,9). Ele atribuiu esses números em Macapá à falta de ações efetivas na região, motivada pela falta de entendimento entre a prefeitura e a SVC no que diz respeito ao não estabelecimento da parceria concretizada com os demais municípios para a utilização dos agentes de endemias recentemente contratados pelo governo do estado.

 

“No geral tivemos redução de 19% da doença e esses casos no Marabaixo é uma preocupação intensa, mas, veja, no debate na semana passada (no programa LuizMeloEntrevista) com o secretário (municipal de Saúde) a cerca da necessidade do plano de ação a necessidade era evidente nesse aspecto, porque precisamos reforças as ações. Mas diante desse alerta vamos direcionar uma equipe de agentes endemias para aquela região, para prevenção e tratamento desses pacientes”, anunciou.

 

Ações nos órgãos públicos
Dorinaldo Malafaia também comentou sobre as ações que estão sendo desenvolvidas nos órgãos públicos de Macapá: “Iniciamos na terça-feira (18) ações nos órgãos públicos. Já fizemos na Sead (secretaria de estado de Administração) e no Detran (Departamento de Trânsito, identificando e retirando focos do mosquito transmissor da dengue e chikungunya, principalmente nas carcaças de veículos, e hoje demos início ao trabalho no Museu Sacaca. Decidimos fazer essas visitas por se tratar de locais de grande fluxo de pessoas”, justificou.


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