Cidades

Voo da Azul pra Caiena não inclui Macapá, por enquanto

Empresa pede redução da alíquota do ICMS sobre queresone de aviação.


O presidente da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Antonoaldo Neves, comunicou ao governador Waldez Góes (PDT), através de ofício, que ainda no decorrer deste mês a empresa iniciará as operações entre Belém e Caiena, capital da Guiana Francesa. Ele deixa claro, ainda, que Macapá ainda não será contemplada com o vôo por causa do custo elevado do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incidente sobre o querosene de aviação (QAV).

No ofício, Antonoaldo Neves informa que serão dois vôos semanais, às terças-feiras e aos sábados, com a utilização de modernas aeronaves Turbos Hélices ATR 72-600, equipadas com 70 assentos, tratando-se do primeiro destino internacional sul-americano da empresa. Ele ressalta que “tudo isso foi possível graças ao apoio do governo do estado do Pará, que identificou a rota como sendo estratégica para a Região, e contemplou a Azul com desconto na alíquota de ICMS”, pontuando que “esse foi o pilar econômico que faltava para iniciar as operações”.

No documento enviado ao Palácio do Setentrião, com cópia para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL) – que tem sido o responsável pelas gestões junto à empresa e o governo do Estado, Antonoaldo lembra a Waldez que, “conforme contatos estabelecidos no passado recente com os senhores, entendo que o estado do Amapá também deseja uma ligação aérea entre as capitais Macapá e Caiena. Reforço que a Azul compartilha do mesmo interesse, e aproveito a oportunidade para tentarmos encontrar solução que atenda esse interesse comum”.

O presidente da Azul pondera que estudos econômicos realizados pela empresa a viabilização da rota Macapá-Caiena impõe uma redução do ICMS incidente sobre o querosene de aviação para no máximo três por cento.

O senador Randolfe Rodrigues reclama que o ofício foi encaminhado ao governador Waldez Góes no dia 24 de julho deste ano, mas até esta terça-feira, 18, a empresa não obteve resposta, o que pode deixar Macapá fora da rota internacional.

“Agora, cabe ao governo do Estado, tomar a decisão necessária para que ocorra a operação dos voos entre a capital Macapá, para Caiena, capital da Guiana Francesa. Trata-se, sem nenhuma dúvida de uma rota muito importante para o desenvolvimento do turismo e mesmo a abertura dos horizontes turísticos internacionais de negócios, a partir da Europa”, analisa Randolfe Rodrigues.


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