“O petróleo colocou o Amapá no radar nacional”, diz Favacho

 

Cléber Barbosa
Da Redação

 

Recentemente foram anunciadas empresas que assumiram blocos na Margem Equatorial. Como o senhor vê esse novo cenário?
Junior Favacho – É um sonho cada vez mais concreto. Com a entrada de empresas como a Petrobras, a ExxonMobil, a Chevron e a China Petroleum, que assumiram 19 blocos, a expectativa é enorme. Municípios como Calçoene e Oiapoque podem se tornar bases estratégicas da atividade offshore, como ocorre no Sudeste.

 

O senhor afirmou que o Amapá vive um momento de maturidade política. O que explica isso?
Junior Favacho – Hoje há união. Executivo, Legislativo, Judiciário, classe empresarial e toda a classe política estão alinhados. O governador Clécio Luís tem conduzido esse processo com firmeza. A população precisa de resultados — e estamos trabalhando para isso.

 

Entramos na reta final do ano legislativo. Como estão os trabalhos na Assembleia?
Junior Favacho – A presidente Alliny Serrão tem feito um trabalho exemplar. Estamos concentrados na Lei Orçamentária Anual. Ela tem unificado a maioria e garantido equilíbrio. Até a oposição tem contribuído. Quem não atrapalha já ajuda muito — e muitos têm ajudado a construir soluções.

 

O Amapá tem sido muito citado nacionalmente por causa da Margem Equatorial. O senhor percebe essa mudança de clima?
Junior Favacho – Bastante. Em viagens, escuto muito a frase “Amapá, a capital do petróleo”. Isso mostra que o Estado está no radar nacional. Isso só é possível com estabilidade política, segurança jurídica e comunicação clara do governo sobre o futuro energético do Amapá.

 

O que o senhor projeta para os próximos meses?
Junior Favacho – Um ambiente positivo. Empresários, lideranças políticas e a sociedade estão esperançosos. O mercado responde ao humor político — e hoje o clima é de otimismo. É um momento promissor para todos: os amapaenses de nascimento e os que vieram de fora construir essa terra com trabalho e suor.

Perfil

Júnior Favacho – Amiraldo da Silva Favacho Júnior, conhecido como Júnior Favacho é de Macapá, nasceu no dia 10 de julho de 1979, é administrador e produtor rural.

 

Breve biografia
– Iniciou sua carreira política em 2010, ao ser eleito deputado estadual pela primeira vez. À época, ele era filiado ao PMDB.
– Na primeira eleição interna no Parlamento Estadual foi eleito o primeiro vice-presidente, tendo sido efetivado na direção da Casa de Leis em 2012, com o afastamento do titular.
– Acabou realizando uma gestão marcada por avanços e entregas para a população, como a realização de audiências públicas pelo interior do estado.
– Em 2014 foi candidato à reeleição pelo mesmo PMDB, desta feita na chapa do Governador Waldez Góes (PDT) e sagrou-se vitorioso para um segundo mandato de deputado estadual com 7.817 votos.
– Nas eleições de 2018 foi reeleito deputado estadual pelo DEM, com 5.585 votos.
– Foi eleito novamente em 2022.
– Amiraldo da Silva Favacho Júnior é filho dos ex-deputados estaduais Amiraldo e Francisca Favacho, o pai conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amapá e também é irmão do deputado federal Acácio Favacho.
– É formado em Administração pela UEAP.

 

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