Para a Petrobras, investir na cultura é também ajudar a desenvolver o país, diz coordenador de patrocínios
Coordenador de patrocínio cultural da Petrobras, Milton Bittencourt, fala com exclusividade ao jornal Diário do Amapá, em entrevista concedida na sede da companhia, no Rio de Janeiro.

Cleber Barbosa
Da Redação
Diário – Estamos no edifício sede da Petrobras aqui no Rio de Janeiro, sendo recebidos pelo administrador Milton Bittencourt, que é gerente de Patrocínio Cultural aqui da companhia. Bom, primeiro, muito obrigado por nos receber e falar com o jornal Diário do Amapá.
Milton Bittencourt – Para a gente é um grande prazer ter essa oportunidade de contar um pouco aqui de como funciona o apoio da Petrobras à cultura e estar te recebendo aqui também, Cleber.
Diário – O Amapá vive aí um — vamos lá — um hiato, uma crise de abstinência de uma grande indústria. Tivemos por 50 anos uma indústria na mineração ativa. Hoje, a Petrobras, a possibilidade dela se instalar no Amapá, mas a companhia já tem ações, já tem iniciativas de incentivo à cultura, agora, acontecendo lá no Amapá?
Milton – Exato. Hoje, no nosso programa Petrobras Cultural, nós temos 15 projetos que acontecem no Amapá e um terço deles é de proponentes do próprio estado.
Diário – Um terço desses projetos hoje na sua carteira são do Amapá?
Milton – Exatamente. Temos cinco projetos atualmente e a gente espera estar ampliando com o tempo essa carteira para fazer uma presença cada vez maior lá.
Diário – O Amapá tem um segmento cultural muito forte, muito pujante, a chamada economia criativa — moda, biojoias, uma série de situações. É nesse sentido que a gente queria aproveitar para você poder dar um caminho das pedras: que tipo de projetos a Petrobras vê com bons olhos?
Milton – Bom, a gente tem o programa Petrobras Cultural, que é um braço muito forte da companhia. Assim como temos o pré-sal, a transição energética justa, nossa área de contratação, quando a Petrobras se propõe a participar de algo, por ser muito grande, acaba tendo um impacto muito grande. E da mesma forma, uma dessas iniciativas é o nosso programa cultural. Hoje existem duas formas de participar do programa: ou através de seleções públicas, que realizamos periodicamente, ou por seleção direta. Para ambas, a forma de entrar é se inscrever através do nosso site: www.petrobras.com.br/cultura. Ali estão os quatro eixos do nosso programa e as duas dimensões transversais — diversidade e economia criativa — que precisam estar presentes em todos os projetos. Mais ao final da página há o botão para inscrição. Tem seleção pública e escolha direta; nesse momento, a escolha direta está habilitada, e em breve teremos mais seleções públicas também.
Diário – Como é que funciona essa decisão da companhia em apoiar iniciativas? Onde se insere essa estratégia da empresa? Imagino que aumentar a presença da marca em todo o país passe por isso também?
Milton – Sim, com certeza. Primeiro, a gente entende que apoiar a cultura, investir na cultura, é também uma forma de a Petrobras desenvolver o país, contribuir para o desenvolvimento. A economia criativa vem sendo entendida cada vez mais como uma grande potência para a economia. E cultura é algo que a gente faz junto, não é? Tanto para construir os projetos culturais quanto para vivenciar a cultura. Nós temos essa estratégia da nossa marca de estar presente na vida das pessoas. Através dos projetos culturais, esportivos, de negócios e tecnologia, a Petrobras consegue estar mais próxima das pessoas. Assim, apresenta o que faz, desperta o interesse em conhecer a empresa, em fazer negócios, participar do programa cultural, ou até trabalhar na companhia. É um processo de aproximação viabilizado também pelos projetos culturais.
Diário – Muito bem, o poeta uma vez já escreveu que a gente não quer só comida, a gente quer diversão…
Milton – Comida, diversão e arte! É isso.. [risos]
Diário – Obrigado por nos recebeu Milton!
Milton – Obrigado pela oportunidade, e nos encontramos lá nos nossos projetos.
Diário – Para fechar, realmente, você já esteve visitando Macapá alguma vez ou não?
Milton – Ainda não, mas está nos meus planos. [mais risos]
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