1º Circuito de Queimada LGBTQIAPN+ reúne atletas de 4 municípios do Amapá
Competição marca a promoção do esporte como ferramenta de inclusão e diversidade na maior feira de desenvolvimento social da Amazônia, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
O Governo do Estado realizou o 1º Circuito de Queimada LGBTQIAPN+, nesta sexta-feira, 6, durante a 53ª Expofeira do Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá. A competição marca a promoção do lazer, inclusão e diversidade, reunindo atletas dos municípios Santana, Tartarugalzinho, Laranjal do Jari e da capital.
O evento resgatou a importância do esporte como ferramenta de integração social e respeito à diversidade. A iniciativa faz parte de uma série de ações voltadas à inclusão da comunidade no cenário esportivo do estado, sob coordenação da Secretaria de Desporto e Lazer (Sedel) em parceria com a Comissão de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTQIA+.
Um dos participantes do campeonato foi Wharlem Maciel, de 35 anos, capitão do time Queimada Real, do município de Tartarugalzinho, que veio participar com seus amigos. Ele joga desde sua infância e sempre viaja para outras cidades divulgando o esporte.
“Participar do circuito aqui na Expofeira é especial, porque além de competir, estamos mostrando que o esporte é para todos, sem exceção. Viajo bastante com meus amigos para divulgar a queimada, e ver o apoio do Governo do Amapá em um evento como esse é emocionante. É um passo importante para mais respeito e inclusão”, destacou Maciel.
O Queimadão LGBTQIAPN+ reforça o compromisso do Governo do Estado em garantir que o esporte seja uma ferramenta de transformação e integração para todos, independentemente de gênero, orientação sexual ou identidade.
“Queremos criar ambientes cada vez mais acolhedores e seguros para que todos possam participar e se sentir representados”, afirmou a secretária de Estado do Desporto e Lazer, Cibely Peixoto.
O presidente da Comissão de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBTQIA+, André Lopes, expressou gratidão da inclusão do esporte cooperando com a causa da bandeira, que está com planos de expandir para outros esportes como futebol e vôlei.
“Em tão pouco tempo que a gente começou a construir essa agenda, conseguimos criar um espaço de diálogo e encontro. Esse processo de troca de experiência, de confraternização e também de enfrentamentos à LGBTfobia. Eventos como esse dão visibilidade à nossa comunidade e mostram que espaços de lazer e convivência devem ser para todos”, reforçou Lopes.
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