Esportes

Aldo do Espírito Santo conta muitas coisas boas do futebol no ‘Papo de Boleiro’

Ex-lateral direito é entrevistado a propósito de homenagem póstuma feita ao irmão, o atacante Bira


 

Aldo, ex-craque de futebol amapaense, lateral direito que não jogou na Seleção Brasileira, em virtude de seis meses antes da Copa do Mundo de 1986 ter fraturado a tíbia, foi o convidado do programa ‘Ponto de Encontro’ (Diário FM 90,9) desta quinta-feira, 30, na seção ‘Papo de Boleiro’, entrevistado por Cléber Barbosa.

 

Aldo é irmão do inesquecível Bira, atacante e goleador originalmente do Esporte Clube Macapá, que depois brilhou no Remo e Paysandu, e ganhou fama nacional jogando pelo Internacional e Atlético Mineiro.

 

Quarta-feira, o craque foi postumamente homenageado com a colocação de uma estátua sua de dois metros de altura em frente ao estádio Glicério de Souza Marques, no bairro de Santa Rita. Então, a propósito da homenagem, o irmão Aldo foi convidado para o Papo de Boleiro.

O ex-lateral direito que jogou pelo Macapá, Paysandu, Fluminense, Vitória da Bahia, Sport Recife e Tuna Luso Brasileira, contou da vida de Bira, da sua própria e da vida da família de cinco irmãos jogadores de futebol, e o pai também.

 

Aldo, o caçula da família. Com Bira, Marco Antônio, Haroldo e Assis, ele atuou no Esporte Clube Macapá. Cinco irmãos num só time. Herundino, o pai deles, de Belém, veio pra jogar no Macapá. Como pagamento, entrou na Guarda Territorial, mas era alfaiate de profissão.

 

Certa vez, por ocasião do Primeiro Torneio da Integração, o Esporte Clube Macapá foi representar o Território Federal do Amapá noutro Território Federal, Rondônia. Sagrou-se campeão. Herundino foi quem fez o terno de toda a delegação, de graça.

 

Remo e Paysandu em Belém do Pará. Estádio lotado. Bira, atacante do Clube do Remo; Aldo, lateral direito do Paysandu. Numa disputa de bola entre os dois irmãos, Aldo foi mais duro e acabou expulso. “Por sorte, o jogo ficou um a um”, festejou Aldo no programa, ressaltando, que Bira encenou no lance.

 

O lateral lembrou que Bira fez sucesso no Remo e no Paysandu. Mas no Papão começava o jogo no banco de reservas. Quando entrava, fazia gol. No Remo, fato memorável deu-se no Campeonato Brasileiro de 1978, Leão 5 x 0 Guarani de Campinas. Os cinco gols do Bira.

 

No Ponto de Encontro, Aldo do Espírito Santo falou muitas e muitas outras coisas. Ele acha, por exemplo, que ninguém tem o dom da bola no futebol. Todo jogador que quiser vencer, tornar-se craque, tem que adquirir conhecimento, ou seja, treinar muito. Então, tá. (Douglas Lima)

 

 


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