Campeã nacional de jiu-jitsu, Lara Shalita relembra trajetória no mundo das artes marciais
Atleta amapaense, em entrevista na Diário FM, também reforçou importância da dedicação ao esporte e os benefícios para saúde física e mental.
Douglas Lima
Editor
A atleta amapaense Lara Shalita, que foi ouro no International Master 2025 South America, um dos seus cinco títulos deste ano, durante entrevista ao programa Ponto de Encontro (Diário FM 90,9) desta segunda-feira, 6, relembrou sua trajetória no mundo dos esportes, sobretudo nas artes marciais, paixão que vem de berço, segundo ela.
A lutadora contou que, desde seus primeiros anos, sempre teve disposição para brincar de luta com o seu irmão, fato que chamou a atenção de seus pais, motivando-os a matricular os dois em academias de luta. “O esporte é ótimo para canalizar energia para algo produtivo; comecei no taekwondo, passei pelo boxe e muay thai, mas o jiu-jitsu me escolheu”, contou Shalita.
A lutadora destacou que a constância é necessária para quem deseja mérito, e usou o exemplo do irmão, hoje faixa-preta, para reforçar a importância da dedicação ao esporte.
“Eu tive algumas questões pessoais, sou mãe e atuo também como fonoaudióloga. O pódio exige muito; hoje sou faixa-roxa, e infelizmente praticar esporte é um luxo”, desabafou.
Finalizando, Lara citou os benefícios do esporte para o corpo e para a mente dos praticantes, e relembrou casos de ansiedade e síndrome do pânico, amenizados com o universo da prática esportiva.
“O jiu-jitsu não é um esporte individual, é coletivo, praticamos por equipe. Quando praticamos, nós nos ajudamos; esses ambientes nos escolhem. Ainda tenho o sonho de viver só do esporte e acredito que isso seja possível”, concluiu a campeã.
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