Esportes

Dia do Atleta: Ulisses Laurindo relembra carreira e memórias do esporte

Sobre as medalhas que hoje tornaram-se coleção, Ulisses afirma que todas são fruto de reconhecimento e são alcançadas através do esforço do atleta ao longo da vida no esporte.


Railana Pantoja
Da Redação

 

Em 1956, nas Olimpíadas de Melbourne, na Austrália, lá estava Ulisses Laurindo representando o Brasil em uma época de “esporte mais caloroso e feroz”. Em 1959, nos Jogos Pan-Americanos de Chicago, ele também marcou presença e conquistou o 4º lugar na modalidade corrida dos 400m com barreira.

 

Essas são apenas algumas das inúmeras lembranças de Ulisses Laurindo, hoje com 91 anos, da época em que era atleta e viajou o mundo. Nascido em Coruripe (AL), aos 10 anos Ulisses mudou-se para o Rio de Janeiro; aos 18, serviu ao Exército, onde começou a vida esportiva através de corridas rústicas e de meio fundo.

“Eu estava em Chicago, numa boa fase de treinamento e com muita saúde. Foi quando eu bati esse recorde dos 400m. Diziam que eu corria muito bonito e elegante, aí me apelidaram de Gazella. E eu aceitava, elogio é sempre bom”, relembrou Ulisses.

 

O atleta olímpico, que mora há anos no Amapá, também carrega no currículo passagens pelo Flamengo e Vasco.

“Eu comecei em 1948, pelo Vasco, e lá fiquei até 1955, quando me transferi para o Flamengo e vivi uma intensa vida rubro-negra. Foi como atleta do Flamengo que participei do pan-americano e bati o recorde. E olha que naquela época não era como hoje, não tinha nem sapato apropriado e a pista também não era apropriada”, disse.

 

Sobre as medalhas que hoje tornaram-se coleção, Ulisses afirma que todas são fruto de reconhecimento e são alcançadas através do esforço do atleta ao longo da vida no esporte.

“Durante a vida, um atleta tem que trabalhar muito, treinar diariamente sem falhar, sem ‘desculpinhas’. E essas lembrancinhas aqui são a gratificação do esforço, depois que a gente termina surgem as homenagens”, reconheceu Ulisses Laurindo.


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