Esportes

Felipe Albuquerque faz balanço de contratações, explica perfil do elenco e descarta “nome de peso”

Diretor de futebol do Paysandu afirma que contratação de jogador de peso está fora do perfil do elenco


Após a apresentação do elenco e os primeiros trabalhos do novo grupo bicolor durante a pré-temporada iniciada nesta quinta-feira, Felipe Albuquerque, o diretor de futebol do Paysandu, conversou com a imprensa para dar mais detalhes e explicações com relação a montagem do elenco e o planejamento para as primeiras competições do ano.
O clube já possui 27 atletas no plantel. A meta, segundo o dirigente, é poder contar com 28 a 32 jogadores neste começo de temporada – número que pode ser alcançado com a confirmação da contratação de Thiago Primão, assunto não tratado por Albuquerque na coletiva.
– Faço um balanço positivo. Como disse na minha chegada a Belém, inicialmente o nosso interesse era trabalhar com 28 a 32 atletas. Começamos a temporada hoje com 25 deles em Belém. Dois que não estiveram presentes, Caion e Micael, tiveram problema em Porto Alegre para poder se apresentar. O restante do elenco está todo aqui presente, iniciaram os testes físicos, os testes da fisioterapia e a partir de amanhã a gente já começa o trabalho técnico com o João Brigatti.
Entre as contratações, causou estranheza o elevado número de opções para o ataque. Felipe Albuquerque garante que a quantidade está dentro do programado.
– O número não é excessivo. O nosso planejamento era trabalhar com nove atletas, são nove atacantes, porque os atacantes fazem quatro posições dentro do campo. Então eu tenho praticamente dois atletas por posição dependendo do modelo de jogo que for implementado. Se for um 4-2-3-1 jogamos com três atacantes, e se for 4-4-2 serão quatro. Hoje, no futebol moderno, o atacante é o jogador que mais se desgasta fisicamente porque tem uma responsabilidade de marcação muito grande. Foram oito contratações mais um atleta oriundo das categorias de base, o Bruce, inteirando assim os nove que estavam dentro do programado, explicou.
Albuquerque também afirmou que não está mais na linha de pensamento do clube buscar nomes de peso no mercado. A atual diretriz sofreu influência direta das perdas financeiras do Paysandu com a queda para a Série C, porém, além disso, está dentro da metodologia de trabalho do próprio executivo.
– Quem acompanha meu trabalho sabe que, enquanto eu estiver a frente do futebol do Paysandu, provavelmente não vai acontecer. Eu trabalho com futebol de resultado, com desempenho. Então esse jogador de nome, atrelado a resultado, é completamente fora da realidade financeira e da Série C. Dificilmente vai acontecer. Então a nossa montagem foi em cima de eficiência, atletas que tivessem minutagem, baixo número de lesões, que dentro do escopo do time preenchessem aquilo que a gente espera de cada um deles. O que vai ser a tônica do nosso trabalho, que vai ficar muito claro a vocês com o passar do tempo, é que o que chama a torcida é resultado. O Paysandu viveu algo ano passado, e não estou criticando até porque o profissional que estava aqui é meu amigo, mas o Walter era um nome de peso. Ele veio, não obteve os resultados necessários e a torcida não ficou feliz. O que faz a torcida feliz não são os nomes, são os resultados – argumentou.


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