Maratonista corre 50 quilômetros descalço e vence prova no Amapá
A maratona teve largada a meia-noite na cidade de Mazagão, com percurso que passou pelo município de Santana e encerrou na Fortaleza de São José, em Macapá.
Quando você pensa em participar de uma corrida de rua, é natural já escolher o melhor tênis. Mas tem gente que prefere aumentar a dificuldade e correr descalço. Este é o caso do amapaense Breno Madonne Maciel, de 29 anos, que com os pés no chão, encontrou a liberdade que faz todo desconforto valer a pena. Foi assim que ele venceu o “Desafio Tríplice Fronteira”, no domingo (15), onde correu incríveis 50 quilômetros descalço. Haja pé para aguentar!
A maratona teve largada a meia-noite na cidade de Mazagão, com percurso que passou pelo município de Santana e encerrou na Fortaleza de São José, em Macapá. Breno completou a prova em pouco mais de quatro horas e foi o vencedor da categoria geral. A prova tinha um limite de tempo. Os atletas que não conseguissem concluir o trajeto em até 10 horas eram retirados da competição.
O maratonista relembra que começou a correr descalço em setembro de 2017. Ele conta que por ter pés largos, os sapatos apertavam muito e acabavam provocando lesões. Foi então que o amapaense abandonou o tênis para continuar praticando o esporte preferido.
– Eu calço 42 e os meus pés são largos e a maioria dos tênis que eu já usei, apertam e isso dava calo nos dedos, dava canelite e minha tíbia ficava muito inchada. Foi então que pesquisei e vi os benefícios de correr descalço – disse Breno.
Não é fácil e machuca, mas Breno diz que os resultados são imediatos tanto nas premiações, como para o corpo do atleta, fortalecendo mais as pernas, além de ter um maior contato com a natureza, através dos pés no chão.
– É fato que ninguém nasce com sapato. É claro que o tênis tem seus benefícios, mas serve como uma armadura exagerada, que não permite que a gente utilize cem por cento da mobilidade do nosso pé. Machuca, mas é normal. É igual você fazer academia e ficar dolorido, mas eu faço massagem, gelo e fisioterapia e os resultados são imediatos – contou o maratonista.
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