Esportes

Paratletas amapaenses conquistam 40 medalhas durante evento, em Brasília

19 paratletas participaram do evento Meeting Caixa Econômica Federal de natação e atletismo, que ocorreu em Brasília e trouxeram, além de orgulho, 40 medalhas, sendo 26 de ouro, 13 de prata e 1 de bronze.


Lana Caroline
Da Redação

 

Na última semana, 19 paratletas participaram do evento Meeting Caixa Econômica Federal de natação e atletismo, que ocorreu em Brasília e trouxeram, além de orgulho, 40 medalhas, sendo 26 de ouro, 13 de prata e 1 de bronze.

 

Os atletas compõem a Federação de Paradesporto do Amapá, que tem como presidente Yndiraima Cunha e o professor de educação física e técnico Paralímpico, Marlon Gomes, como vice-presidente.

 

Segundo o Marlon, o paratletismo cresceu bastante no Amapá e que se diz muito orgulhoso pelas conquistas alcançadas. “O paratletismo tem crescido muito no estado. Há um mês, nós participamos dos jogos universitários e trouxemos 39 medalhas. Agora veio o Meeting e trouxemos 40 medalhas para o Amapá e estamos muito orgulhosos pelos nossos atletas”, disse.

Alice Chagas, de 19 anos, foi medalha de ouro no arremesso de peso e prata no lançamento de dardo. A atleta tem deficiência visual total afirma que o esporte é uma forma de evolução na sua vida.

 

“É difícil achar uma palavra que defina o esporte na minha vida, porque eu era muito insegura. Com os treinos e as competições essa insegurança foi sumindo e hoje eu sou mais tranquilo e mais segura de mim mesma. O esporte foi mais uma evolução, na minha vida”, disse a medalhista.

 

Outra paratleta que trouxe duas medalhas de prata foi a Natália Marques, de 19 anos, que tem nanismo e que, afirma não ser algo limitante e sim capaz.

 

“Eu agradeço a todos que me apoiaram e que nos ajudam nos treinos. Sou grata ao Marlon por ele me mostrar que eu ter nanismo não me faz menos ou mais que alguém. O esporte é importante para a minha autoestima e é uma forma de mostrar que eu sou capaz de fazer o que eu quiser fazer”, disse a paratleta.

 

Infelizmente muitos atletas deixaram de participar das competições do Meeting, pois não tinham como arcar com as despesas de alimentação, passagem, hospedagem, entre outras. Segundo Marlon, se alguns órgãos se disponibilizassem a ajudar, mais atletas trariam medalhar para o estado.

 

“Se as secretarias ajudassem os atletas, traríamos mais medalhas. Não precisa ser todos, mas se cada secretaria apoiar um, fico muito feliz, pois precisamos de parceiros que queiram ajudar nossos atletas”, disse.

 

Yuri Pelaes, um grande incentivador do paratletismo no estado, afirmou, em primeira mão, no programa radiofônico Café com Notícia (Diário 90,9 FM) que conseguiu recursos para apoiar esses atletas.

 

“Visitei a Secretaria Nacional de Esporte e conseguimos uma linha de recursos de R$ 300 mil para o atletismo de Macapá. Estamos aguardando o momento certo para que esses projetos venham para Macapá”, encerrou.


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