Projeto social ensina crianças, jovens e adultos a andar de skate
Projeto Skate Linha nasceu há mais ou menos 2 anos e ensina a prática de skate para pessoas de todas as idades.

Lana Caroline
Da Redação
O skate no Brasil nunca foi tão falado e comentado durante anos. Devido às medalhas de prata conquistadas pelos skatistas brasileiros Kelvin Hoefler e Rayssa Leal nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, o esporte, que muitos viam como algo marginalizado, começou a ganhar mais força no país.
O exemplo de amor pelo esporte é do professor de educação física e massoterapeuta, Wedestron Carvalho, que desde os 21 anos começou a andar de skate e buscou a melhoria todo dia até poder ajudar e incentivar outros jovens, através do seu projeto social Skate Linha.
“O meu projeto surgiu quando eu senti vontade de andar de skate. Eu queria ter começado cedo, aos 9 anos de idade, mas creio que comecei na idade que tinha que começar. No final do ano passado eu me inscrevi no projeto ‘Amigos do Esporte’, da Sedel, e hoje eu estou ensinando esses jovens que gostam de skate”, disse o professor.
Com mais ou menos dois anos de existência, o projeto Skate Linha possui atletas de diferentes idades, desde crianças até adultos. Uma das atletas é a Lívia Portela, de nove anos, conhecida como a ‘Francesinha do Skate’, que se apaixonou a primeira vista pelo esporte.
“Eu estava almoçando com a minha mãe, próximo a uma pista de skate, aí eu disse a ela que eu queria começar a praticar. Pedi da minha prima o skate dela e comecei a andar. Eu já participei de dois campeonatos aqui no estado e em um eu fiquei em quinto lugar e no outro em terceiro.”, disse a pequena atleta.
Influencias e inspirações fazem parte da vida de um atleta para poder chegar a perfeição e exemplo disso na vida de Lívia foi a atleta Rayssa Leal, de 14 anos, que participou dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Pra mim a Ryassa é uma das melhores. Ela se tornou até da família, pois quando ela ia se competir, nas Olimpíadas, o pessoal lá de casa ficava acordado para ver ela e torcendo”, disse Lívia, entre risos.
Para participar deste projeto não precisa de muita coisa, apenas a vontade de aprender, os acessórios de segurança e o skate. “A gente vai ensinando o básico que é o equilíbrio, posição de pés e entre outros. O skate não é só subir, cair e desistir, mas é insistência para chegar a perfeição”, diz Wedestron.
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