Esportes

Tapajós vence Parauapebas por 3 a 1, no Barbalhão

Parazão



 

O Tapajós venceu o Parauapebas por 3 a 1, no estádio Barbalhão, no último sábado, 28, em Santarém. O Boto tinha Welthon em noite inspirada. O atacante, com dois gols e uma assistência, garantiu a vitória.

Com quatro pontos, o Tapajós está a apenas dois do vice líder Paysandu. Já o Parauapebas tem chances remotíssimas, e depende de uma combinação de seis jogos para se classificar.

Renda
Fazer futebol às custas do Poder Público está ficando cada vez mais caro. No Re-Pa de anteontem, onde se esperava uma renda aproximada de R$ 1 milhão, o resultado foi mesmo decepcionante, sobretudo se contabilizados os descontos já tradicionais que comprometem ainda mais o pouco arrecadado em tempos de crise.

Dos R$ 430.683,00 – valor bruto – arrecadados, “apenas” R$ 262.570,76 foram parar no cofre dos clubes. As despesas impressionam pela quantidade e até pela real qualidade.

Uma das principais despesas que antecederam o clássico, num exemplo rápido, foi a escolha do trio de arbitragem de fora do estado, embora no Pará tenha até árbitro padrão Fifa, caso de Dewson Fernando Freitas.

A despesa com arbitragem, auxiliares, delegados fiscais alcança a marca de R$ 15,9 mil. O transporte e a hospedagem do trio custou R$ 10.194,18, mais os 20% de INSS referente ao quadro, no valor de R$ 3.180
O aluguel do campo, por exemplo, é uma dessas taxas que perdura e jamais é questionada, embora nem sempre seja possível pagar R$ 8 mil para pisar no tapete verde do Mangueirão.

Já a Federação Paraense de Futebol é mais “gulosa” e abocanha, só de uma vez, a cada partida, 10% da arrecadação, fechando na casa de R$ 43.068,30, enquanto o INSS recolhido é de R$ 21.534,05.

Para encerrar, entre outros pagamentos, aparece no borderô divulgado pela entidade que comanda o futebol local a contabilidade de R$ 24.469,00 referente ao rádio (R$ 2.430), ônibus (R$ 300), lanche (11.759,00, numa média acima de R$ 11 por cabeça) e as grades de segurança, pelo preço de R% 9.980,00.


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