Em entrevista ao Diário do Amapá, o secretário estadual do desporto e lazer, Edinoelson Trindade, avalia de forma satisfatória os dez meses em que está à frente da pasta. “Procuro fazer a minha parte. Como gestores, temos que deixar legados. Não deu pra fazer muita coisa. Está terminando o ano depois de uma crise mundial que afeta o Amapá, e na minha pasta dos esportes procuramos fazer o melhor possível, apesar do pouco recurso..
O secretário definiu a maneira de como foi dado apoio aos esportes amapaenses: “Investimos de quatro mil a cinco mil reais em atletas de alto rendimento, fato esportivo nunca acontecido; procuramos atender atletas com passagem aérea e transporte para que o estado seja bem representado”.
Diário do Amapá – Os investimentos são feitos, e os resultados têm sido satisfatórios?
Edinoelson Trindade – Com certeza. Resultados satisfatórios para o esporte do Amapá, como Venilton Torres, atleta olímpico, e o Gabriel Nascimento, medalha de prata no Pan-americano, ambos se destacando na modalidade taewkondo. O judô, por exemplo, foi campeão brasileiro em julho. Sempre procuramos atender às modalidades esportivas dentro das nossas possibilidades.
Diário – Como é a maneira de se empregar o recurso público?
Edinoelson – Aplicar corretamente o recurso público dentro de uma transparência, procurando observar os projetos e apostando naquela modalidade esportiva que pode trazer-nos resultados positivos.
Diário – E quanto ao futebol profissional?
Edinoelson – O futebol é uma modalidade esportiva que requer um apoio financeiro maior. Ano que vem iremos exigir dos clubes investimentos nas categorias de base para futuramente revelar talentos para o nosso futebol.
Diário – Quanto ao apoio para as federações?
Edinoelson – Ano que vem, iremos realizar parcerias com todas as federações, desde que elas estejam organizadas, cobrando muito mais das categorias de base, a exemplo do que pretendemos fazer com o futebol, para podermos aplicar os recursos corretamente. Assim, fechamos até aqui nove meses da nossa gestão, dando visibilidade para as modalidades esportivas de alto rendimento escolar e também no comunitário, fazendo parte dos projetos sociais nos bairros.
Diário – O estádio Augusto Antunes, de responsabilidade do governo do estado, ficou de fora do Amapazão de 2015, em razão da situação crítica do seu gramado. Por que isso?
Edinoelson – O gramado ainda está sendo recuperado. Tem uma empresa via Seinf que está fazendo reparos nos banheiros. A Sedel ficou com o gramado, e isso era para o Campeoanto de Futebol Profissional, mas os dirigentes de clubes não aceitaram. Agora vamos preparar para os campeonatos de Master, Sub 15 e o Não Profissional. Acreditamos que até o fim do ano o estádio esteja pronto.
Diário – Que tipo de tratamento será dado ao estádio Zerão, agora após o campeonato?
Edinoelson – O estádio Zerão paralisará suas atividades para respirar um pouco em razão da carga pesada que recebeu neste ano com a realização de muitos jogos. Em novembro, deverá reabrir seus portões, para quem sabe receber uma partida oficial do Paysandu na Série B do Brasileiro e as finais do Master e do Amador.
Diário – Qual o desempenho nos jogos escolares?
Edinoelson – Os Jogos Escolares, para mim, são fundamentais, pois conseguem revelar talentos para o esporte amapaense, compreendendo que é daqui que saem grandes atletas olímpicos de todas as modalidades. Tivemos recentemente uma disputa de 12 a 14 anos em Fortaleza. Conseguimos conquistar três medalhas, sendo duas de prata e uma de bronze, e por esse motivo de conquistas deveremos apoiar cada vez mais os Jogos Escolares no estado do Amapá.
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