Esportes

Velódromo recebe abraço simbólico, e autoridades divergem sobre seguro

Do lado de fora, ciclistas e voluntários da Olimpíada se uniram para um abraço simbólico à instalação.


Para comemorar um ano do início da Olimpíada do Rio, o Parque Olímpico foi aberto para uma série de atividades neste sábado. Na Arena Carioca 1, autoridades discursaram e defenderam o legado dos Jogos. Na Arena 3, crianças praticaram atividades físicas. Só não era possível entrar no velódromo, fechado desde o incêndio que atingiu o teto no último fim de semana. Do lado de fora, ciclistas e voluntários da Olimpíada se uniram para um abraço simbólico à instalação. Já Prefeitura e Ministério do Esporte seguem divergindo quanto à existência do seguro.

Após falhar na busca por uma empresa que assumisse a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do velódromo e do Centro de Tênis, a Prefeitura passou a concessão das instalações para o Ministério do Esporte. Por sua vez, a pasta criou em março deste ano a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), com a missão de promover o legado das instalações e repassa-las para a iniciativa privada. Com o incêndio, a falta de harmonia entre os dois poderes ficou ainda mais exposta.

– As arenas administradas pelo município têm seguro. Nas administradas pelo Ministério do Esporte, nesse caso, houve um lapso. Mas já está sendo corrigido – disse o prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
Presidente da AGLO, Paulo Márcio Mello ainda não sabe quem vai bancar a obra de reparo do teto. Também é preciso confirmar se há ou não seguro. Ele alega que a autarquia assumiu as arenas depois do contrato de cessão da Prefeitura para o Ministério do Esporte.

– Não temos definido como isso vai ocorrer. Se há um seguro vamos acionar. Isso está em fase de avaliação com o Ministério do Esporte e a Prefeitura para ver se vamos contratar através de uma licitação emergencial agora para fechar temporariamente ou depois, definitivamente.


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