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59 mil amapaenses viviam na extrema pobreza em 2019, diz IBGE

Além deste dado, a pesquisa mostrou que 355 mil amapaenses estavam vivendo abaixo da linha da pobreza.


Dados apresentados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, de 2018 para 2019, a pobreza medida pela linha de US$ 5,5 PPC caiu de 45,8% para 42,3% das pessoas. Em números absolutos, eram 355 mil amapaenses vivendo abaixo da linha da pobreza. A extrema pobreza (US$1,90 PPC) caiu de 9,8% da população em 2018, para 7,1% em 2019, totalizando 59 mil pessoas nessa condição.

O índice de Gini do Amapá (0,547) caiu em relação a 2018 (0,514). Na média geral (0,543), o Brasil é o nono país mais desigual do mundo segundo o Banco Mundial.

Entre 2018 e 2019, a taxa de desocupação caiu de 20,5 para 16,2%. Porém, a proporção dos desocupados há pelo menos dois anos subiu de 23,3% em 2012 para 54,6% em 2019.

 


Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, 25,8% não estudavam e não estavam ocupados em 2019. O percentual foi menor que em 2018 (28,6%), em decorrência do aumento do nível de ocupação.

Em 2019, a taxa de frequência escolar bruta das crianças de 0 a 3 anos atingiu 11,7% e, na faixa entre 4 e 5 anos, chegou a 74,6%, muito abaixo da média nacional e bem distante das metas do Plano Nacional de Educação (50% para 0 a 3 anos e universalização para 4 e 5 anos até 2024).


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