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Amapá e Roraima são os estados menos contemplados pelo FNO na Região Norte em 2018

Contratações cresceram 25% em toda a região. Soma disponibilizada a empreendedores foi de quase R$ 3 bilhões em 2017. Outros R$ 5 bilhões estão disponíveis para atividades produtivas até o final deste ano, dos quais apenas R$ 143 milhões para o Amapá e o mesmo valor para Roraima.


O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) disponibilizou R$ 5 bilhões para investimentos na Região Norte em 2018, sendo R$ 2,8 bilhões destinados à agropecuária, agricultura familiar, pesca e aquicultura, dentre outras atividades rurais, além de R$ 1,9 bilhão para o segmento empresarial. Amapá e Roraima, cada um com R$ 143 milhões, são os estados menos contemplados, seguidos do Acre (R$ 335 milhões); Amazonas, Rondônia e Tocantins (cada um com R$ 910 milhões); e Pará (R$ 1,4 bilhão). Além desses recursos, o FNO também destinará R$ 234 milhões para o financiamento estudantil na Região.

Sob o comando do Ministério da Integração Nacional, a iniciativa atende desde o pequeno agricultor familiar a grandes empresas, até mesmo na área de infraestrutura. São linhas de financiamento para setores diversos e condições bastante diferenciadas em relação ao mercado, inclusive com taxas de juros mais baixas a partir deste mês de janeiro. Dos R$ 5 bilhões disponíveis para investimentos na região em 2018, R$ 2,8 bilhões destinados à agropecuária, agricultura familiar, pesca e aquicultura, dentre outras atividades rurais. E mais R$ 1,9 bilhão está reservado ao segmento empresarial.

De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Integração Nacional divulgado nesta segunda-feira (15) mostra que o FNO garantiu em 2017 a empreendedores um aporte de quase R$ 3 bilhões para investimentos em atividades produtivas que estão aquecendo a economia e gerando emprego e renda na região. O resultado obtido no ano passado foi 25% maior em relação ao ano anterior, quando foram aplicados pouco mais de R$ 2,3 bilhões. Os dados ainda são preliminares e não contabilizam a última semana de dezembro.

O levantamento revela que o setor rural liderou as movimentações e valores contratados em 2017 – R$ 1,9 bilhão em mais de 11 mil financiamentos. As taxas de juros para operações de crédito neste segmento são as mais baixas praticadas no País, o que torna o investimento mais atrativo e acessível. O crescimento em relação a 2016 foi de 16%. Os maiores volumes de empréstimos para o agronegócio foram registrados nos estados do Pará (R$ 667,1 milhões), Tocantins (R$ 609,4 milhões) e Rondônia (R$ 574,5 milhões). Já segmentos urbanos como agroindústria, comércio e serviços, turismo, indústria e exportação receberam mais de R$ 914 milhões em 3,6 mil financiamentos – um salto de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Como acessar

Os interessados devem procurar o Banco da Amazônia, operador do crédito na região. Os financiamentos do FNO, embora atendam também a grandes projetos, priorizam empreendedores de médio e pequeno porte. Possibilitam empréstimos para abertura do próprio negócio, investimentos para expansão das atividades, aquisição de estoque e até para custeio de gastos gerais relacionados à administração – aluguel, folha de pagamento, despesas com água, energia e telefone. Obter o recurso é simples e as condições são facilitadas, até mesmo com prazos de carência mais amplos.

Administrados pelo Ministério da Integração, os fundos constitucionais atendem também as regiões Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). Os recursos disponíveis a cada ano correspondem a 3% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Do total, são destinados 1,8% ao FNE, 0,6% ao FNO e mais 0,6% ao FCO. Além disso, o orçamento também é composto do retorno das aplicações de cada Fundo, do resultado da remuneração dos valores momentaneamente não utilizados e da disponibilidade de exercícios anteriores.


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