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Banco da Amazônia debate cenário econômico em 2016 no Amapá

 Marcado para as 9 horas, no auditório do SEBRAE–AP, o encontro contará com a presença do presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo (foto) – que dá prosseguimento à agenda de visitas a todos os Estados da Amazônia Legal para reafirmar o compromisso da Instituição para com o desenvolvimento sustentável da região – e do governador do Amapá, Waldez Góes. Ambos assinam um protocolo de intenções para impulsionar os negócios sustentáveis no Estado.


No próximo dia 22 de março, o Banco da Amazônia realiza no Amapá o Encontro de Negócios e Perspectivas para 2016. O evento reunirá o setor produtivo do Estado, além de representantes dos Governos Estadual, municipais e sociedade civil para debater o cenário econômico atual, a atuação do banco em 2015 e as oportunidades de investimentos da instituição para este ano no Amapá, cujos valores alcançam recursos na ordem de R$ 181,5 milhões.

 Marcado para as 9 horas, no auditório do SEBRAE–AP, o encontro contará com a presença do presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo (foto) – que dá prosseguimento à agenda de visitas a todos os Estados da Amazônia Legal para reafirmar o compromisso da Instituição para com o desenvolvimento sustentável da região – e do governador do Amapá, Waldez Góes. Ambos assinam um protocolo de intenções para impulsionar os negócios sustentáveis no Estado.

 Durante o evento, o economista Luís Suzigan, da LCA, empresa de consultoria especializada na área econômica, ministrará a palestra “Oportunidades e riscos frente ao cenário econômico atual”, e o superintendente regional do Banco da Amazônia, Luiz Euclides Feio, fará palestra sobre as linhas de crédito da instituição disponíveis ao mercado.

 Parceria com Governo do Amapá impulsiona negócios sustentáveis

O protocolo entre o banco e o governo do Amapá prevê a mobilização e a integração das classes produtivas e demais parceiros institucionais para a utilização dos valores disponíveis no Plano de Aplicação de Recursos do Banco da Amazônia 2016. O trabalho conjunto prevê, ainda, contribuir com a estruturação e o fortalecimento dos aglomerados econômicos, arranjos produtivos locais e as cadeias produtivas do Estado e criar iniciativas que reduzam as desigualdades locais.

 A parceria também objetiva a promoção da cultura do empreendedorismo consciente, estimulando e apoiando a adoção de melhores práticas produtivas sustentáveis, por meio de negócios que gerem a distribuição de renda, criem oportunidades de ocupação de mão de obra e de emprego e promovam a inclusão social.

 Para cumprir com esses objetivos, caberá ao Banco atuar de acordo com as políticas dos Governos Federal e Estadual, apoiar o fortalecimento do associativismo e do cooperativismo de produção do meio rural, agroindustrial e industrial e assegurar recursos para financiar o investimento, custeio e capital de giro. 

Já ao Governo Estadual caberá potencializar o agronegócio, promovendo a inserção da produção familiar nos mercados, bem como os setores industriais e de serviços, a partir da expansão de atividades de maior demanda de mão de obra, intensificando a geração de emprego e renda. E, ainda, assegurar e disponibilizar os serviços de assistência técnica e extensão rural do Estado e garantir recursos financeiros para melhorar e expandir a infraestrutura econômica básica em áreas prioritárias.

 Banco da Amazônia tem R$ 181,5 milhões para investir no Amapá em 2016

O Banco da Amazônia tem disponível para aplicar no Amapá este ano R$ 181,5 milhões, sendo R$ 169 milhões de créditos de fomento e R$ 12,5 milhões de créditos da carteira comercial da organização. Os valores de fomento são originários do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

 Segundo o Plano de Aplicação de Recursos Financeiros do banco para o ano de 2016, as prioridades econômicas para financiamento estão voltadas para três eixos estratégicos. O primeiro contempla os projetos sustentáveis prioritários para os Estados da Amazônia Legal, que valorizem as potencialidades locais e, ao mesmo tempo, promovam a melhoria da qualidade de vida da população, a inclusão social e a redução das desigualdades intra e inter-regionais. O segundo e o terceiro eixos dizem respeito às oportunidades de investimentos e realização de negócios sustentáveis nas mesorregiões e microrregiões dos Estados e os arranjos produtivos locais (APL’s) prioritários nessas localidades.

A despeito da conjuntura econômica do país, onde palavras como crise e retração estão na ordem do dia dos investidores e do mercado, o Banco da Amazônia está otimista em relação à aplicação dos recursos disponíveis.

 Investimentos do Banco da Amazônia no Amapá chegam a R$ 321,3 milhões

Nos últimos cinco anos, o Banco da Amazônia aplicou no Amapá R$ 321,3 milhões em créditos de fomento, com destaque para os R$ 42,8 milhões destinados à agricultura familiar,  R$ 11,6 milhões para as atividades agropecuárias, R$ 206,4 milhões para o desenvolvimento do comércio e do setor de serviços e R$ 83,4 milhões em apoio às micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais.

 Os recursos do Banco da Amazônia trazem benefícios socioecômicos para o Amapá. Em 2015, por exemplo, o impacto sobre o valor bruto da produção (VBP), ou seja, tudo que foi gerado de riqueza no Estado, chegou a R$ 251,8 milhões. Já sobre o Produto Interno Bruto (PIB) estadual, o impacto no ano passado foi de R$ 158,3 milhões. Os tributos gerados a partir das operações realizadas chegaram a R$ 39,5 milhões e foram 6.983 empregos gerados e R$ 58,6 milhões em salários.

 Segundo dados do Banco Central, a participação do Banco da Amazônia no crédito de fomento, no Amapá, é de 61,73%, e 14,70% dos créditos totais. As três agências da instituição representam 7,50% de toda a rede de agências do Estado. O atendimento do banco cobre 100% dos municípios e os recursos investidos serviram para potencializar as atividades realizadas por empreendedores individuais, além de mini, micro, pequenas, médias e grandes empresas locais.


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