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Caesa recebe apoio de deputados para captação de recursos

PARA O ORÇAMENTO DE 2016


A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa mostrou-se sensibilizada diante da realidade da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e manifestou seu apoio à necessidade de se colocar em ampla discussão a priorização do orçamento destinado à Companhia junto à votação da Lei Orçamentária Anual para 2016.

A convite da Comissão, uma equipe de diretores e funcionários da Caesa foi à Casa Legislativa para repassar o relatório situacional relativo ao sistema de esgotamento sanitário do Estado. Estiveram presentes Patrícia Brito, diretora-presidente da empresa, que foi acompanhada do diretor operacional, Leandro Passos, diretor técnico, João Batista Gomes, e a equipe técnica formada pelo gerente de Meio Ambiente, José Roberto Maués, e o engenheiro Demétrio Celestino.

Patrícia Brito explicou aos deputados estaduais que a Caesa, além da rotina operacional diária, está trabalhando em duas outras frentes de trabalho: reabilitação do sistema de esgoto sanitário existente em Macapá e em estudos e projetos para universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário em Macapá e Santana. “No início de 2015, o sistema de esgoto de Macapá estava completamente paralisado, porém, com muito esforço, conseguimos recuperar duas das três elevatórias de esgoto [instalações para bombeamento do esgoto], retornando a operação do sistema de esgotamento sanitário em Macapá”, relatou a diretora-presidente.

Além dos problemas operacionais enfrentados nos 16 municípios do Estado, Patrícia explanou a extrema dificuldade financeira existente, que tem sido agravada pelos constantes bloqueios judiciais nas contas da Companhia. “Só este ano, a Caesa passou por dezessete bloqueios judiciais de aproximadamente R$ 700 mil e que estão inviabilizando o pagamento de fornecedores e outras despesas. Os constantes bloqueios afetam o planejamento e o crédito da Companhia com as empresas fornecedoras de produtos químicos e demais fornecedores”, relatou.

Para a Companhia, foram previstos cerca de R$ 4 milhões na última Lei Orçamentária Anual, porém, os custos mensais da Caesa ultrapassam esse valor. “Em 2014, foram dispostos mais de R$ 10 milhões para as necessidades da Companhia. Com o orçamento previsto para 2015, foi possível apenas quitar parte da dívida herdada da gestão anterior, e ainda no primeiro quadrimestre. Após a redução de aproximadamente R$ 330 mil nas despesas mensais, o déficit passou a R$ 2.345 mil a cada mês. Como realizar investimentos e atender aos anseios da população sem os recursos necessários?”, questionou Patrícia Brito.


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