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CPI da Petrobras no Senado depende da adesão de João Capiberib

Faltam 4 assinaturas para a instalação da CPI. Bancada do PSB, liderada pelo amapaense é composta de 6 senadores



 

O senador João Capiberibe passou a ser a ‘noiva cobiçada’ da oposição entre os senadores. É que, na condição de líder do PSB, depende da orientação dele à bancada do partido para que seja instalada uma nova CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.

Patrocinado pelo PSDB, o requerimento que pede a instalação de uma nova CPI da Petrobras também no Senado já obteve a adesão de 23 senadores. Pelo regimento, são necessárias pelo menos 27 rubricas. Cássio Cunha Lima (PB), líder da bancada tucana, tenta coletar as quatro assinaturas que faltam. A sociedade “deseja essa investigação da forma mais ampla possível”, diz ele.

Dono de uma bancada de seis senadores, o PSB tornou-se o fiel da balança. Se aderir ao pedido de CPI, viabiliza-o. O líder da legenda, João Capiberibe (AP), disse que seus liderados não cogitam apoiar à iniciativa imediatamente.

Segundo Capiberibe, o PSB prefere aguardar pelo pronunciamento da Procuradoria da República sobre o envolvimento de congressistas na Operação Lava Jato. O senador amapaense alega que o zelo visa evitar o constrangimento de instalar uma CPI com integrantes que possam vir a ser indicados pelo Ministério Público Federal.

Depois de apoiar Aécio Neves no segundo turno da disputa presidencial de 2014, o ex-governista PSB decidiu declarar-se “independente”. Hoje, Lula empenha-se para trazer a legenda de volta para o condomínio que dá suporte congressual a Dilma Rousseff.


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