Geral

Fabrício Furlan pede à CEA expansão da rede elétrica

DE LARANJAL DO JARÍ


Na reserva extrativista do Rio Cajarí encontram-se muitas comunidades cuja população tradicional faz a exploração sustentável do açaí e da castanha-do-brasil. Além dessas atividades, há projeto que prevê o manejo de fauna silvestre, especificamente da queixada (porco-do-mato), ainda sob análise quanto à viabilidade.

A necessidade de desenvolvimento da comunidade veio recentemente quando a escola recém inaugurada, teve abastecimento de energia elétrica 24 através de gerador. Benefício este que demais membros da comunidade não gozam em função da falta de rede de abastecimento de energia elétrica por parte da Companhia de Eletricidade do Amapá – CEA.

Por esse fator, muito do que se extrai de produtos da floresta como o açaí ou a castanha do Brasil, não podem ser beneficiados na reserva em função da carência energética, obrigando os moradores a comercializar seus produtos “in natura” por não poderem agregar valor e por isso recebendo bem menos do que poderiam ganhar.

Solidário aos pedidos da comunidade, feito através da Associação dos Trabalhadores do Alto Cajarí que estiveram em Macapá para várias reuniões com o poder público para pleitear benefícios para a comunidade de Agua Branca do Cajarí, o deputado Fabricio Furlan apresentou o Requerimento nº 1015/15 já aprovado em plenário, que solicita a CEA que execute o projeto de expansão da rede de energia elétrica no Laranjal do Jari até a Comunidade do Agua Branca do Cajarí. Essa expansão beneficiara mais de 1 mil famílias que residem as margens da BR 156, possibilitando mais qualidade de vida a todos.

“Depois da expansão da rede elétrica, vamos requerer que a interligação a rede elétrica de Laranjal do Jari seja feita imediatamente. Com isso vamos proporcionar ao extrativista energia 24 horas que possa possibilitar que eles agreguem valor aos produtos da floresta pondo fim ao fornecimento através dos geradores”, comemora o deputado.


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