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Ministério diz que 94 profissionais do programa Brasil Conta Comigo estão atuando no Amapá

Outros profissionais estão em fase de capacitação e contratação temporária por seis meses


O Ministério da Saúde (MS) informou em sua página na internet que a ação estratégica O Brasil Conta Comigo já recebeu 978 mil cadastros de profissionais de saúde interessados em atuar na linha de frente no combate à Covid-19 em todo o país.

 

Destes, 416, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos e biomédicos, foram contratados diretamente pelo Governo Federal e estão reforçando o atendimento dos serviços de saúde nos estados do Amapá (94) e Amazonas (322). Os demais profissionais estão em fase de capacitação e contratação. A estratégia do Governo Federal objetiva preparar profissionais formados, residentes e estudantes da área de saúde, para reforçar o atendimento em estados e municípios.

 

A contratação destes profissionais é temporária, por até seis meses, e remunerada de acordo com o salário base de cada categoria, acrescido de adicional de insalubridade, e compatível com a carga horária específica da sua profissão. O Ministério da Saúde também informa que providencia alojamento, alimentação, transporte e seguro saúde, além de equipamentos de proteção individual (EPI) para a realização do trabalho.

 

A estratégia também já recebeu cerca de 108 mil cadastros válidos de estudantes da área da saúde interessados. Destes, 2.704 já foram recrutados para trabalhar. Esses estudantes são residentes dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia. O Ministério da Saúde já bonificou, como incentivo, 53.085 acadêmicos com o valor de R$ 667. A atuação de todos os profissionais pode ser em postos de saúde da Atenção Primária ou nos serviços de urgência e emergência, como os pronto-atendimentos em UPAs e hospitais, ou até em leitos de UTI.

 

Após o cadastramento, cabe aos estados e municípios o recrutamento destes profissionais. Ao final do curso online de capacitação, o profissional poderá sinalizar se deseja fazer parte das ações de enfrentamento ao coronavírus, assim poderá ser chamado para trabalhar em locais onde há maior necessidade, conforme o comportamento e circulação do vírus no território nacional.

 

Para participar da iniciativa, os profissionais não podem ter vínculo atual empregatício com a administração pública direta ou indireta, e nem estar entre os grupos de risco do novo coronavírus, ou seja, idade acima de 60 anos ou possuir doenças pré-existentes.


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