Geral

MPEduc chega à região ribeirinha de Porto Grande

Aproximação do mp com a comunidade



 

Mais uma etapa do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) foi realizada no Amapá, nesta terça-feira, 19, pelo Ministério Público Estadual (MP-AP) e pelo Ministério Público Federal (MPF/AP), na Escola Municipal do Rio Araguari, localizada na região ribeirinha do município de Porto Grande. Reuniram com a comunidade o procurador-geral de Justiça, Roberto Alvares, a procuradora da República, Marisa Ferrari, e a promotora de Justiça, Fábia Nilci, titular da Promotoria de Porto Grande.

Na escola, que fica às margens do rio Araguari, foi feita a inspeção e constatação de vários problemas, sendo o principal os constantes alagamentos, quando em períodos de maré alta. Em seguida, os membros do Ministério Público Estadual e Federal reuniram com a comunidade escolar e pais de alunos para discutir e definir os encaminhamentos.

A promotora Fábia Nilci enumerou os problemas identificados, e destacou a falta de energia e água tratada, que desencadeia outras dificuldades para os alunos e professores, como as salas de aula mal iluminadas e quentes, impossibilidade de armazenagem de alimentos congelados, assim como a falta de higiene no banheiro, dentre outros.

Os moradores reivindicaram, além das melhorias estruturais, a educação para jovens e adultos e, ainda, 6º ano do ensino Fundamental II, visto que a oferta é até o 5º ano. A moradora Maria Doraci Silva, eleita presidente da Associação de Moradores do Rio Araguari, falou que “sai gestor, entra gestor e continua a mesma coisa, mas agora temos esperança e vamos dar esse voto de confiança ao Ministério Público”. A Associação foi criada, mas não está legalizada em cartório.

A procuradora da República ressaltou que a comunidade precisa estar mobilizada e organizada. “Pretendemos trazer melhorias imediatas, providenciando gerador de energia e ventiladores, além de uma bomba d’água e encanamento para distribuição da água na escola. Com essas melhorias, tende a aumentar o número de alunos, mas vocês têm que estar engajados e ter disponibilidade de tempo para cobrar dos gestores”, destacou Marisa Ferrari.


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