Geral

Para evitar entraves judiciais, demandas da Saúde poderão ser

Objetivo é padronizar o atendimento de saúde ao cidadão



 

Com o objetivo de evitar que as demandas da Saúde tomem vias judiciais, o Governo do Estado do Amapá assinou junto ao Ministério Público Federal (MPF) no Amapá, Justiça Federal e Defensoria Pública da União (DPU), um Termo de Compromisso que tem o objetivo de padronizar o atendimento ao cidadão e tentar conciliar o conflito antes de buscar a solução judicialmente.

O termo visa o cumprimento do Estado das prerrogativas estabelecidas no Termo de Cooperação firmado entre o MPF, DPU e Justiça Federal, para orientar que as pessoas que procurarem a Justiça para garantir atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tentem resolver o problema através da conciliação.

Para o governador Waldez Góes, a iniciativa de propor um acordo através da conciliação e do diálogo, desburocratizando os processos, é o primeiro passo para resolver os problemas da Saúde. “A partir desse destrave dos processos com a implantação do diálogo, vamos resolver mais de 80% dos problemas da Saúde, relacionados à ‘judicialização’ [direcionamento jurídico do caso]”, ressaltou.

A coordenadora do Núcleo de Conciliação (Nucon) da Justiça Federal, Lívia Cristina Marques, explica que o termo vai padronizar procedimentos relacionados ao atendimento e recebimento de demandas do cidadão que tenham por objetivo o fornecimento de medicamentos, exames, operações e tratamento fora de domicílio. “Vamos priorizar a via pré-processual para a solução dos conflitos que se apresentarem”, destacou.

Entre as principais medidas do termo estão o fornecimento de informações relativas à organização administrativa dos órgãos de saúde, o estabelecimento de diálogo e contato permanente entre os órgãos envolvidos e o acompanhamento do andamento das ações e procedimentos, visando a conclusão e a adoção de medidas legais cabíveis.

Conforme explica o procurador-chefe da Procuradoria da República no Estado do Amapá, Felipe de Moura Palha, após o recebimento da demanda, o órgão acionará o prestador do serviço através de telefone ou e-mail, para tentar conciliar o conflito antes de buscar a solução judicialmente. “Vamos extinguir o envio de ofícios que muitas vezes demoravam ou nem chegavam às mãos dos gestores, vamos entrar em contato diretamente para os responsáveis, buscando uma resposta imediata”, pontuou.


Deixe seu comentário


Publicidade