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Presidente da CNTI visita Santana e se diz confiante com a vol

Calixto pede ao Poder Público que se alie à empresa na busca de uma solução para crise.



 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), José Calixto Ramos, participou, nesse sábado, 27, por telefone, do programa “Conexão Brasília”, apresentado pelo jornalista Cleber Barbosa, na Rádio Diário FM. Na ocasião, o sindicalista falou sobre sua visita recente ao estado do Amapá. Disse que constatou o esforço da mineradora Zamin Amapá para voltar à normalidade; garantiu que no espaço de mais ou menos dois meses tudo estará regularizado, inclusive salários, e finalizou pedindo ao Poder Público a se aliar à empresa na busca de uma solução para a crise.

Calixto lamentou as demissões de cerca de 400 trabalhadores em razão da situação difícil por que passa a mineradora, mas disse que a solução já está a caminho “Conversei com o gerente de recursos humanos, Henrique Marins, que garantiu já estar atualizando salários e benefícios. Pena que nem todos serão aproveitados nesta etapa. Mas os que não forem, serão devidamente indenizados. O nosso sindicato, que tem à frente o Paulo Façanha está acompanhando tudo de perto, sempre pronto a colaborar na solução do problema”, garantiu.

Calixto atribui parte do problema à conjuntura econômica mundial que derrubou o preço das commodities e parte ao desabamento do porto, em 2013 e que até hoje não foi reconstruído. “Existem montanhas de minério estocadas sem que se possa embarcar. Parte pelo baixo preço do minério no mercado internacional, parte pela falta de estrutura para o embarque”, enfatizou, lembrando que o Brasil é o segundo maior produtor mundial desse minério.

Sobre a estrada de ferro, o presidente da CNTI lamentou que estivesse parada, mas disse que isso também está sendo solucionado pela Zamin. “É necessário que os trabalhadores tenham um pouco de paciência. Tive oportunidade de constatar que tanto as obras do porto quanto a manutenção da ferrovia estão em andamento. Espero que em pouco tempo tudo esteja solucionado. Acho que, neste momento, o poder público deveria olhar com atenção para essa crise, ajudando a empresa a buscar soluções mais rápidas para os problemas. Todos sairão ganhando”, asseverou.

Questionado sobre a demanda de mão de obra especializada para suprir o mercado que deverá ser aberto com a futura exploração petrolífera na costa do Amapá, Calixto defendeu pesados investimentos das empresas envolvidas nesse seguimento. “ Há muito pouco investimento para formar mão de obra nova e muito menos, ainda, para especializar a já existente. Gastos com recursos humanos qualificados, nunca devem ser considerados despesas e sim investimentos”, finalizou.


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