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Presidente da Praticagem do Brasil defende integração do setor portuário

Segundo Ricardo Falcão, é preciso trazer para a discussão parlamentares, Ministério da Infraestrutura, Antaq e todo o segmento privado


Imagens: Vitor Francisco Brandão Junior/Divulgação Brasil Export

No encerramento do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária (Brasil Export), dia 23 de novembro, em Brasília, o presidente da Praticagem do Brasil, prático Ricardo Falcão, defendeu uma integração maior do setor na busca por soluções de escoamento a preços competitivos.

– Precisamos todos estar sentados juntos, debatendo, não entidades estanques, sejam elas públicas ou privadas. Temos que conversar de maneira honesta na mesa sobre os nossos problemas e como cada um pode contribuir para chegarmos a um bom resultado,  afirmou Falcão durante balanço sobre o Norte Export, o primeiro da série regional do evento, do qual ele foi o coordenador.

Segundo o presidente da praticagem, é preciso trazer para a discussão parlamentares, o Ministério da Infraestrutura, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e todo o segmento privado:

– São muitos os desafios e necessitamos cada vez mais deste debate.

Falcão lembrou que o país tem carências de infraestrutura bem latentes, como visto na crise de abastecimento de energia no Amapá, mas frisou que a solução para a exportação da produção do Centro-Oeste continua sendo pelo Norte:

– O agronegócio precisa dessa região para o seu escoamento, seja via Rio Madeira chegando em Itacoatiara (AM) ou por meio das outras hidrovias. Cada centavo que a gente consiga melhorar em eficiência, melhor para a nossa balança comercial e o país.

O vice-governador do Amapá, Jaime Nunes, representando o governador Waldez Góes, corroborou:

– Como disse Ricardo Falcão, essa discussão não é de uma região, mas do Brasil inteiro. Busca-se a integração dos modais (de transporte) com eficiência e a um menor custo. Isso é muito importante para o fortalecimento da economia brasileira e a geração de empregos. Que encontremos soluções comuns a todos os estados e ao Brasil.

O presidente da Companhia Docas de Santana, Glauco Cei, compartilhou da mesma opinião:

– Há muita produção a ser exportada. É preciso que os portos da região estejam unidos para que a gente traga essa carga para cá. Tem espaço para todos.

Também estiveram presentes no Brasil Export os conselheiros do Sul Export, prático João Bosco, e do Sudeste Export, prático Hermes Bastos Filho e Arionor Souza, secretário executivo do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra).

 


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