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Sesa realizar a primeira cirurgia de cardiopatia congênita no Amapá

Por meio de um convênio firmado entre Sesa e o Hospital São Camilo, a cirurgia será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura para atender a demanda está praticamente pronta com previsão da primeira cirurgia acontecer em poucas semanas. A perspectiva é que, a médio prazo, a cirurgia possa ser feita no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) com estrutura totalmente do Estado.


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está muito próximo de realizar a primeira cirurgia de cardiopatia congênita gratuita no Amapá. A equipe de cirurgiões cardiologistas pactuam os últimos detalhes para realização do procedimento.

Por meio de um convênio firmado entre Sesa e o Hospital São Camilo, a cirurgia será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura para atender a demanda está praticamente pronta com previsão da primeira cirurgia acontecer em poucas semanas. A perspectiva é que, a médio prazo, a cirurgia possa ser feita no Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL) com estrutura totalmente do Estado.

A cardiopatia congênita é uma alteração na estrutura do coração presente antes mesmo do nascimento. É um termo genérico utilizado para descrever alterações do coração e dos grandes vasos. Essas alterações ocorrem enquanto o feto está se desenvolvendo no útero e pode afetar cerca de 1 em cada 100 crianças.

Até chegar ao ponto da primeira intervenção em si, a equipe de cardiologistas do HCAL vem discutindo o assunto há quatro anos. “Hoje temos a possibilidade real de fazer esse procedimento via percutânea, que é um método menos invasivo, mais rápido, onde o paciente fica menos tempo internado. Um dia ele se interna, no outro faz o procedimento e no seguinte vai pra casa”, explicou a Drª Ana Chcre, cardiologista pediátrica e ecocardiografista do HCAL.

Para o cardiologista intervencionista Dr Rogério Miranda, esse é um momento histórico trazendo qualidade na assistência médica em cardiologia para o Estado, muito parecida com os grandes centros do Brasil. “Quando falamos de alta complexidade em cardiologia, falamos de capital humano altamente especializado que o Estado detém, e de uma demanda complexa que o Estado possuía. O que estava faltando, a tecnologia e espaço, agora já temos”, comemorou.


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