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Sete em cada dez pessoas discordam que astrologia é ciência

Dados apontam que 69% das pessoas dizem que astrologia não é ciência


É inegável que todos nós, em algum momento, consultamos o horóscopo para saber o que nos espera na semana seguinte. Há quem seja mais fanático e, a partir dos signos, tome decisões que têm a ver com amor, dinheiro, trabalho e família. Mas há quem ache tudo isso uma besteira.

Para 69% das pessoas ouvidas em um estudo realizado nos Estados Unidos, a astrologia não é uma ciência confiável. A pesquisa mostra, entre outras coisas, que pessoas com um diploma universitário tem menos chance de acreditar na astrologia.

Uma das justificativas apontadas na pesquisa é a de que as pessoas tendem a confundir astrologia com astronomia. Se uma pessoa não tem um entendimento sobre o que é ciência, seus caminhos e rumos, pode ser difícil distinguir entre ciência e pseudociência.

O estudo, publicado na revista The Conversation, mostra também que as mulheres são mais propensas que os homens a pensar que a astrologia é científica, independentemente de seu nível de educação e conhecimento sobre ciência.

A religião também tem influência. Aqueles que acreditam em Deus ou em um “espírito de algum tipo” têm maior probabilidade de achar a astrologia uma atividade cientificamente confiável.

Mas, para alguns pesquisadores, a astrologia é, sim, uma ciência confiável. Pesquisador na Universidade de Rochester, em Nova Iorque, Ben Hyden tem defendido a astrologia em artigos e textos.

“Quando alguém diz que o mês que você nasceu não influencia sua personalidade, ele não está completamente certo”, diz. O estudioso tem relacionado algumas doenças, como o transtorno bipolar e a esquizofrenia, com a época do nascimento e a estação do ano.

Segundo Ben Hyden, “estudos também notaram que a incidência dessas doenças era particularmente baixa para as pessoas nascidas no final do verão e início do outono”. Essa conversa dá debate!

Longe do fim, o debate sobre a astrologia alcança mentes dispersas, mas também conceituadas. Há quem acredite nos signos, outros preferem a lógica.


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