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VPN: a maneira mais fácil de assistir ao catálogo da Netflix americana

Ferramenta para sua internet serve como “máscara” ao entrar na plataforma norte-americana


É cada vez mais comum encontrar pessoas em busca de um VPN grátis para acessar catálogos estrangeiros na Netflix. O Brasil tem cerca de 30% a menos no número de filmes em relação ao catálogo da plataforma nos Estados Unidos, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo publicada em julho deste ano.

Por isso, usuários têm procurado alternativas para explorar outras bibliotecas ainda não acessíveis no Brasil. Para conseguir tal feito, muitos têm recorrido ao uso do VPN, abreviação de Virtual Private Network, que em português significa “Rede Privada Virtual”.

Apesar de a plataforma ter proibido a prática para o acesso de catálogos dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, usuários têm discutido na internet uma forma de continuar acessando o conteúdo estrangeiro.

Um servidor VPN funciona como uma “máscara” para sua conexão de internet. Essa máscara vai falar para a Netflix que o seu acesso ao serviço é originado de país específico, e aí vai te mostrar o catálogo daquele país – seja a Netflix dos EUA, da França, da Alemanha ou qualquer outro. Basta escolher o país do seu VPN.

Como a Netflix não consegue identificar se o usuário está utilizando o VPN para fins de segurança ou para acesso a conteúdo não permitido, ela bloqueia qualquer conexão proveniente de uma VPN.

De acordo com a assessoria de imprensa do Netflix nos Estados Unidos, o catálogo de filmes disponibilizado para cada país é organizado de acordo com o licenciamento estabelecido com produtoras e estúdios, como Sony e Time Warner.

Por isso, a plataforma entende que assistir o conteúdo americano via VPNs é visto como algo irregular e vai contra os termos de uso do serviço. Vale lembrar que outros 48 países também acessam um “catálogo mais enxuto”.

Ainda segundo a reportagem da Folha de São Paulo, o Brasil perde em quantidade de filmes para países como Hungria, Lituânia e Tailândia, mas vence os europeus, como Alemanha e Espanha.

Apesar de não ser ilegal o uso de VPNs, bastante utilizado por empresas e usuários por motivos de segurança e privacidade, os termos de conduta do Netflix deixam claro que, ao assinar o serviço streaming, o usuário corrobora com as leis, regulamentos e códigos aplicáveis pela plataforma, assim como outras restrições de uso do serviço ou conteúdo previsto nas mesmas.

Além disso, o assinante concorda em “não evadir, remover, alterar, desativar, degradar ou adulterar quaisquer das proteções de conteúdo do serviço Netflix, usar qualquer robô, spider, scraper ou outras formas automatizadas para acessar o serviço”.

Muitos assinantes, no entanto, discordam da prática do Netflix ao barrar VPN’s, alegando que pagam o serviço e, por isso, teriam direito ao acesso de catálogos estrangeiros.

Para quem conseguir acessar a biblioteca de filmes nos Estados Unidos, por exemplo, poderá encontrar alguns clássicos que não estão disponíveis no Brasil, como o primeiro filme da saga Rocky, estrelada por Sylvester Stallone, de 1976, e Filadélfia, de 1993, com Tom Hanks (vencedor do oscar de melhor ator em 1994) e Denzel Washington. O filme também levou as estatuetas de Melhor Roteiro Original e Melhor Maquiagem.


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